terça-feira, 30 de junho de 2015

Justiça decreta ilegalidade da greve dos servidores da Saúde em Vitória
         
30/06/2015 - 09h01 - Atualizado em 30/06/2015 - 09h01
Autor: Patrícia Scalzer | pcscalzer@redegazeta.com.br

Enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, dentistas e agentes de saúde paralisaram os serviços. Eles reivindicam reajuste salarial

Foto: Carlos Alberto Silva
Servidores fizeram manifestação pelas ruas de Vitória nesta segunda-feira
O Tribunal de Justiça (TJES) decidiu pela ilegalidade do movimento grevista dos servidores da saúde de Vitória. A greve foi deflagrada na madrugada desta segunda-feira (29). Enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, dentistas e agentes de saúde paralisaram os serviços. Os profissionais pedem melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

De acordo com a Prefeitura de Vitória, a decisão do TJ determina que os trabalhadores da saúde voltem 100% ao trabalho. Se houver algum movimento grevista os sindicatos serão multados em R$ 50 mil por dia. Nesta segunda, apenas 30% dos servidores trabalharam.
 
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Espírito Santo (Sindsaúde), Lara Pedroni diz que além do reajuste de 12% nos salários e aumento no tíquete alimentação, os trabalhadores querem melhores condições de trabalho. Lara Pedroni afirma que algumas unidades de saúde faltam medicamentos, papel higiênico, copos descartáveis e até lençóis para cobrir as macas. 

“O paciente está sendo obrigado a deitar na maca sem o lençol, que é prioridade. Não tem autoclave, que é utilizado para fazer esterilização. Falta material humano mas também insumos para atender a população”, afirmou à Rádio CBN Vitória. 

Sem uma sinalização de negociação com o município, os servidores protestaram na Avenida Beira-Mar, em frente a Secretaria Municipal de Saúde durante a tarde. Duas das três pistas sentido centro ficaram interditadas por mais de duas horas. O trânsito ficou bastante complicado na região.

A Prefeitura de Vitória informou, por meio de nota, que mantém permanente canal de diálogo e negociação com os servidores da Saúde, porém, enfrenta a maior queda na receita de sua história, o que já começa a atingir os limites do gasto com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Fonte: Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

Fonte: Gazeta-  107-2015

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