segunda-feira, 23 de novembro de 2015


Samt encerra atividades do Ciranda no Copacabana 
 
“O Ciranda não é apenas um curso para o desenvolvimento de técnicas de aprendizado. É uma verdadeira terapia e um lugar onde novas amizades acontecem.” Rosa Abou Hatem
 
O projeto atende quase três mil mulheres em 64 grupos com 14 modalidades, entre elas costura, tricô, crochê, bordados, biscuit, fuxico e lembranças a base de tecidos (Foto: Sandro Scheuermann)
 
Cerca de 70 mulheres que integram o projeto Ciranda do bairro Copacabana, oferecido gratuitamente pela Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt), participaram de uma confraternização de fim de ano na tarde desta segunda-feira (23). Elas receberam certificado pela conclusão do curso e apresentaram os trabalhos produzidos em 2015.
O Ciranda atende quase três mil mulheres em 64 grupos com 14 modalidades, entre elas costura, tricô, crochê, bordados, biscuit, fuxico e lembranças a base de tecidos. “Neste ano trabalhamos o verdadeiro sentido do Natal, que não é só a questão da árvore enfeitada ou o Papai Noel. O Natal representa o nascimento de Jesus, assim, trabalhamos com a produção de itens focando a Sagrada Família, com materiais recicláveis”, conta a presidente da Samt, Rosa Abou Hatem.
Os cursos acontecem de fevereiro a novembro. “Durante o ano, cada mulher aprendeu a trabalhar em feltro, reciclado, tecido, patchwork, entre outras matérias-primas e, destes, elas produziram em torno de oito itens diferentes”, destaca. Rosa explica que todo material utilizado na confecção dos artefatos são de doação.
Para isso a Samt conta com a parceria de muitas empresas e 100% da renda adquirida pela venda dos produtos fica com as artesãs. “Todo ano fazemos uma contrapartida social, como forma de agradecimento pelo material recebido. Confeccionamos brinquedos de pano, para meninos e meninas, que serão entregues pelas empresas às crianças economicamente carentes durante o Natal”, diz.

Economia solidária
A conselheira do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Erli Camargo, participou da confraternização. “O Conselho da Mulher tem procurado conhecer as ações que são realizadas em beneficio das mulheres pensando em fortalecer as políticas voltadas ao público feminino. Iniciativas como esta são muito importantes. Visando a inclusão produtiva junto à economia solidária pode-se criar alternativas de lucro em conjunto. Se esse for o foco para o futuro da atividade é preciso incentivar as artesãs e fazer mais. O projeto pode caminhar para isso e dar condições para que a mulher possa se apoderar e ter sua renda, trabalhando em grupo, o que torna o serviço bem mais divertido e prazeroso”, destaca Erli.

Entrega de certificados
Marcada por uma dinâmica de grupo, o encerramento do curso, com a entrega de certificados, aconteceu de maneira diferente da habitual. As próprias artesãs entregaram os certificados das colegas, o que proporcionou momentos de alegria e integração. “O projeto Ciranda não é apenas um curso para o desenvolvimento de técnicas de aprendizado. É uma verdadeira terapia e um lugar onde novas amizades acontecem”, finaliza Rosa Abou Hatem.
 
 

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