quinta-feira, 2 de junho de 2016

População já utiliza passeio e Eixo Cicloviário da Orla do Guaíba

02/06/2016 19:24:43

Foto: Carlos Rohde / Divulgação PMPA
Passeio para pedestres foi construído ao longo do trecho para qualificar a área
Passeio para pedestres foi construído ao longo do trecho para qualificar a área
Foto: Carlos Rohde / Divulgação PMPA
Entre a Wenceslau e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km
Entre a Wenceslau e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km
O uso da bicicleta está definitivamente integrado ao mais famoso cartão postal da capital gaúcha. Com a recente conclusão de mais 880 metros de obras, nas imediações do Museu Iberê Camargo, os ciclistas já podem utilizar o Eixo Cicloviário da Orla do Guaíba, uma extensão de 7 km disponibilizados entre a avenida Wenceslau Escobar x Castro de Menezes, na zona Sul, e a avenida Augusto de Carvalho. Entre a Wenceslau e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km. Uma vistoria está marcada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para as 9h desta sexta-feira, 3, na Padre Cacique com a Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio).

A coordenadora de Projetos da Mobilidade da EPTC, arquiteta Lúcia de Borba Maciel, lembra que ao longo do trecho foi construído, também, um passeio para pedestres. A obra é contrapartida da empresa Maiojama. “A construção da ciclovia e também do passeio para os pedestres qualificaram aquela área da cidade, com a circulação de centenas de pessoas diariamente. Neste momento, Porto Alegre já conta com 41 km de ciclovias atendendo pontos diversos da cidade”, afirma. Os últimos trechos disponibilizados em maio à população, além do espaço da orla, foram os seguintes: Joaquim Silveira, 1,3 km; Gomes de Freitas, 450 metros; Neusa Brizola, 300 metros; João Wallig/Nilo Peçanha, 870 metros, e na orla, Wenceslau Escobar, 320 metros e Padre Cacique, 880 metros.

Entre as rotas mais extensas de ligação por ciclovias na cidade estão os espaços localizados da Rótula do Papa até a Diário de Notícias/Icaraí/Chuí, total de 18,5 km; da Barros Cassal até a Diário de Notícias/Icaraí, 12 km;  e entre o Gasômetro e a Diário de Notícias/Chuí, total de 11,5 km. O ponto de maior circulação de ciclistas em ciclovias na cidade, contagem realizada entre às 7h e 19h, é o cruzamento da Mariante/Silva Só com a Protásio Alves. No período do levantamento houve o registro da passagem média de mais de 500 ciclistas. Este ponto é seguido pela Ipiranga, cruzamentos com a Borges de Medeiros e com a Erico Verissimo, 450 ciclistas; e na José do Patrocínio, média de 330 ciclistas.

A construção de ciclovias, aliada às ações de fiscalização e educação realizadas pela EPTC, resultou em uma queda expressiva na acidentalidade envolvendo ciclistas. Foram nove mortes em 2013, oito em 2014 e três no ano passado. De janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado,  houve uma diminuição de 24,44% em acidentes (68 a 90); menos 19,05% em feridos (68 a 84); com uma morte (mesmo número do ano passado).
Rotas ciclísticas completas mais extensas na cidade:

- Rótula do Papa/Érico Veríssimo/José do Patrocínio/Loureiro da Silva/Travessia pela Redenção/Barros Cassal/Irmão Otão/Vasco da Gama/ Mariante/Silva Só/Ipiranga/Edvaldo P. Paiva/Padre Cacique/Diário de Notícias/Icaraí/Chuí, com 18,5 km.

- Barros  Cassal, Vasco da Gama, Mariante x Silva Só, Ipiranga, Edvaldo Pereira Paiva, Diários de Notícias/Icaraí, com 12 km.

- Gasômetro, Loureiro da Silva, José do Patrocínio, Erico Verissimo, Ipiranga, Edvaldo Pereira Paiva, Padre Cacique, Diário de Notícias/Chuí/Icaraí, até a Venceslau Escobar, com 11,5 km. 

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