terça-feira, 2 de junho de 2015


Identidade da Serra marcada pela Sapecada da Canção Nativa
 
Das 16 composições inéditas concorrentes deste, que é um dos maiores festivais do estilo nativista do Sul do país, em caráter nacional, 12 foram classificadas para a segunda e última etapa, que acontecerá nesta terça-feira (2)
 
Na atual edição serão distribuídos R$ 25 mil aos participantes da Sapecada da Canção Nativa e R$ 15 mil aos da Serra Catarinense. (Fotos: Marcio Avila e Sandro Scheuermann)
 
Olhos lacrimejados na calmaria da melodia e arrepio diante da imponência nos timbres vocais. Esta foi a descrição da reação do público que acompanhou a primeira noite da 23ª Sapecada da Canção Nativa no palco Nativista da 27ª Festa Nacional do Pinhão, nesta segunda-feira, 1º de junho. Das 16 composições inéditas concorrentes deste, que é um dos maiores festivais do estilo nativista do Sul do país, em caráter nacional, 12 foram classificadas para a segunda e última etapa, que acontecerá nesta terça-feira (2).
São elas: A Lágrima do Toro, Algo D’Antes, Cordeona, Cruz de Cordas, De uma Outra Flor, Mango Carneador, Manueito Montaraz, Moço Domero e Moça Bonita, Nas Tragadas do Palheiro, Num Rancho de Yapeyú, O Último Tirão e Tranca Porteira.
Promovida pela prefeitura de Lages, através da Fundação Cultural de Lages (FCL), a Sapecada foi de acesso gratuito ao público e desta forma se repetirá na terça-feira (2), na grande final. Para esta noite seguirão 12 músicas classificadas na primeira fase, além das três primeiras colocadas da 15ª Sapecada da Serra Catarinense e da música escolhida como a mais popular. A Sapecada da Serra Catarinense foi realizada no domingo (31). Portanto, a final será formada por quatro canções da Sapecada da Serra e 12 da Sapecada da Canção Nativa.

Classificação da Sapecada da Serra Catarinense

O troféu de primeiro lugar do festival no domingo (31) ficou com o chamamé “Carpideira”, eleita também acanção de melhor arranjo, melhor melodia, melhor letra e melhor intérprete, com o músico e cantor Arthur Boscato, de Catanduvas (SC).
A milonga “No bojo da minha guitarra”, com letra e música de Kiko Goulart, ficou com o segundo lugar; a milonga “Por que negar?”, interpretada por Michel Martins, com letra de Michel Martins e Aldo Martinss Neto, ficou com a terceira colocação, e a vaneira “Tropeando Origens”, de Renato Gomes, com letra de Fabrício Costa e Renato Gomes, foi a escolhida como canção mais popular do festival.
A milonga “Ilusão”, de autoria de Arthur Boscato, Felipe Silveira e Rafael Vieira e letra de Felipe Silveira, foi eleita na categoria “melhor conjunto vocal”; a chamarra “Balaio de Taquara”, de Reginaldo Faber e Maykel Torres, com letra de Vera Martins, foi escolhida “melhor tema sobre a região serrana”; a milonga “Tapui Taipeiro”, de Renan Netto e letra de Renan Netto e Fernando Costa foi escolhida como “melhor tema campeiro”, e o músico Kiko Goulart levou o troféu de melhor instrumentista com a música “No bojo da minha guitarra”.

Premiação

Os sete jurados - Lisandro Amaral, Maykell Paiva, Jairo “Lambari” Fernandes, Índio Ribeiro, Juliana Spanevello, Éder Goulart e Eduardo Correia - avaliam letra, música, melodia, arranjo e apresentação em palco. Na atual edição serão distribuídos R$ 25 mil aos participantes da Sapecada da Canção Nativa e R$ 15 mil aos da Serra Catarinense. Para cada composição da Sapecada da canção foi oferecida ajuda de custo de R$ 4 mil a para as da Serra foram R$ 2 mil.
Aproximadamente 1.500 CDs duplos com as 32 músicas de ambos festivais estão sendo comercializados durante o evento, com venda ao lado do Palco Nativista, no pavilhão do Shopinhão, dentro do Parque de Exposições Conta Dinheiro e na Loja Viola de Ouro, na rua Hercílio Luz, Centro, a R$ 20.
 

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