quarta-feira, 30 de março de 2016

Posted: 30 Mar 2016 09:07 AM PDT
Dilma lançou a terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida, que vai contratar mais 2 milhões de unidades em todo o País até o fim de seu mandato, em 2018. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma lançou a terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida, que vai contratar mais 2 milhões de unidades em todo o País até o fim de seu mandato, em 2018. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Em seu discurso no lançamento do programa Minha Casa Minha Vida 3, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (30), a presidenta Dilma Rousseff disse que dinheiro público “não pode resultar em muquifo (local sujo e que falta ordem)”, numa alusão às melhorias que estão sendo implementadas nesta fase de programa. Entre elas, a construção de moradias a cargo dos movimentos sociais e aumento do tamanho dos apartamentos.
“Temos de atender todos os 204 milhões de brasileiros, mas entre eles tem brasileiros que secularmente foram desassistidos. Portanto, eles têm que ter prioridade quando olhamos onde vamos gastar nosso dinheiro”, disse ela. “Não podemos ajustar a economia cortando programas sociais”.
A presidenta afirmou que o MCMV é símbolo de um governo que dá prioridade para as pessoas historicamente marginalizadas no Brasil. “Sabem quantos governos foram capazes de implementar um programa habitacional que garantisse a milhões de brasileiras e brasileiros a realização da casa própria? A resposta é simples: somente o governo do presidente Lula e o meu”.
“Os números do Minha Casa Minha Vida são grandiosos. Desde o lançamento do programa, em 2009, já entregamos 2,63 milhões de casas, beneficiando 10,5 milhões de pessoas”, concluiu.
A terceira etapa do MCMV vai contratar mais 2 milhões de unidades em todo o País até o fim de seu mandato, em 2018. Serão R$ 210,6 bilhões investidos, dos quais R$ 41,2 bilhões são do Orçamento Geral da União.
Posted: 30 Mar 2016 09:01 AM PDT
A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, aponta as principais inovações do Minha Casa Minha Vida 3. Foto: Blog do Planalto
A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades aponta as principais inovações do Minha Casa Minha Vida 3. Foto: Blog do Planalto
“O mais importante é o anúncio da continuidade do programa.” Foi assim que a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, definiu a cerimônia de lançamento da terceira fase do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Em entrevista ao Blog do Planalto, ela explicou as principais novidades do programa que construirá mais 2 milhões de unidades habitacionais em todo o País, uma meta ousada de acordo com ela.
“As inovações são a criação da faixa 1,5 (um e meio), uma faixa intermediária em que as famílias deverão ter mais subsídio para facilitar o acesso a sua moradia”, apontou. A faixa 1,5 atenderá as famílias com renda pouco superior ao máximo permitido na faixa 1 e que recebem até R$ 2.350 por mês. Esta parte da população enfrentava dificuldades para encontrar imóveis da faixa 2 compatíveis com a capacidade de financiamento. “Uma outra [inovação], a ampliação das faixas de renda e dos valores de imóveis”, disse. O teto da faixa 1 passou de R$ 1.600 para 1.800; o da 2 sobe de R$ 3.275 para R$ 3.600 e o da 3 chega a R$ 6.500 – até então, o valor era de R$ 5.000.


Ela destacou um terceiro aprimoramento, que é o lançamento do Portal MCMV, cujo o principal destaque é o simulador, que entra no ar na segunda-feira. “Hoje o Portal já está no ar. Vamos contribuir com os municípios para que o processo de seleção seja célere, transparente e consolidando o conjunto de informações do Minha Casa num só espaço, que era uma das reivindicações importantes que estamos atendendo”.
Ela ainda relacionou aprimoramentos importantes no tocante à melhoria e ao maior cuidado na seleção dos projetos. O objetivo é garantir não só qualidade da unidade habitacional, mas também a provisão de equipamentos sociais e de condições de urbanidade adequadas.
O secretário de habitação municipal de São Paulo, João Settewhitaker, também avaliou positivamente as mudanças trazidas pelo MCMV 3. “Uma boa política habitacional tem que ser evolutiva. A fase 3 é importante porque evolui. Continua uma política habitacional importante e traz inovações”, afirmou.
Ele acentuou também a faixa 1,5 que, além de atingir uma população que estava desassistida, “pode dar uma dinamizada ao programa com uma definição de demanda das prefeituras”. Destacou ainda a manutenção da faixa 1. “Existiam boatos de que não ia ter mais o faixa 1, de que a crise ia cortar isso. E na verdade vai ter, isso é muito importante”.
Posted: 30 Mar 2016 08:45 AM PDT
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Guilherme Boulos, chamou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de bandido, por conduzir o processo de impeachment da presidenta Dilma, durante o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3, no Palácio do Planalto.
Segundo Boulos, "liberdades democráticas e garantias constitucionais estão ameaçadas por uma ofensiva golpista". Foto: Blog do Planalto
Segundo Boulos, “liberdades democráticas e garantias constitucionais estão ameaçadas por uma ofensiva golpista”. Foto: Blog do Planalto
“Dizem que impeachment não é golpe. É verdade, está previsto na Constituição. Mas impeachment sem crime de responsabilidade e conduzido por um bandido na presidência da Câmara é golpe sim senhor”, criticou.  A plateia reagiu aos gritos de ‘Fora Cunha’. 
Boulos elogiou o Minha Casa Minha Vida, mas disse que não poderia deixar de falar sobre política diante do quadro brasileiro. Para ele, a Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que espalha patos pelo país, é hipócrita, pois sempre fez o trabalhador brasileiro pagar o pato. “Querem acabar com a CLT e com nossos direitos, e dizem que vão pagar o pato? Hipócritas”.

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