quinta-feira, 31 de março de 2016

Meio Ambiente
Lages elabora o Plano Municipal de Conservação da Mata Atlântica


O PMMA deve conter um diagnóstico preciso da vegetação nativa existente na Serra catarinense, assim como as áreas prioritárias para a preservação e os principais vetores do desmatamento
Lages elabora o Plano Municipal de Conservação da Mata AtlânticaConforme a metodologia adotada, a primeira etapa será o diagnóstico de como estão as questões ambientais na região (Foto: Marcio Avila)
A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade no mundo e sua influência está nas ações mais básicas do dia a dia. A qualidade do ar e da água, a regulação do clima e a saúde do solo dependem diretamente de seus remanescentes, além de fonte de recursos e matérias-primas essenciais à economia do país. Como os municípios devem assumir sua parte na proteção dessa importante floresta através dos instrumentos de planejamento, Lages está elaborando o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA).
A bióloga da Secretaria de Meio Ambiente, Michelle Pelozato, explica que o PMMA, previsto em lei, vai trazer muitos benefícios para a gestão ambiental, inclusive sendo inserido no Plano Diretor da cidade.O trabalho está sendo realizado através de parceria entre a prefeitura, pela Secretaria de Meio Ambiente, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e a empresa Klabin. Já foram realizadas duas reuniões, sendo a segunda nesta quinta-feira (31), no Centro Ambiental, reunindo interessados no tema, representantes de organizações não governamentais (ONGs), universidades, produtores rurais, órgãos públicos e outras instituições.
Ações preventivas
Conforme a metodologia adotada, a primeira etapa será o diagnóstico de como estão as questões ambientais na região. Para isso serão coletados dados sobre a realidade local, difundindo a proposta entre as comunidades com trocas de ideias, recebimento de sugestões e discutindo as estratégias necessárias para chegar a uma solução.
O Plano deve conter um diagnóstico preciso da vegetação nativa existente na Serra catarinense, assim como as áreas prioritárias para a preservação e os principais vetores do desmatamento e destruição da vegetação. Uma das propostas é o plantio de matas ciliares formando corredores ecológicos e a adoção de ações preventivas e de reutilização sustentável da mata nativa.
Uma das maiores preocupações é quanto à floresta de araucária, chamada também de Ambrófila Mista, e os campos nativos. Esse tipo de vegetação é o mais ameaçado na região e Lages, por ser o maior município em extensão territorial do Estado é o que mais detém essa espécie de vegetação.

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