segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O MUNDO E SUAS TRANSFOMAÇÕES SOBRE O OLHAR MACAENSE





Encerrando as atividades da III Semana de Integração Acadêmica da UFRJ - Campus Macaé, a Cidade Universitária ofereceu aos seus estudantes e comunidade, na última sexta –feria(7) a mesa redonda “De Olho no mundo” com a participação do Jornalista Macaense Newton Carlos Figueiredo. 



De volta à cidade após vinte anos Newton apresentou um pouco de seu trabalho ao redor do mundo, por meio de coberturas jornalísticas onde acompanhou manifestações sociais, políticas, trabalhos sociais e ações voluntárias.

Durante sua visita em Macaé, Newton doou para a biblioteca do Campus universitário, exemplares do seu livro. Com o auditório composto em sua maioria de jovens estudantes, Newton contou um pouco sobre o período da ditadura, desafios da profissão e seu trabalho como jornalista, sendo corresponde na América Latina. A mesa redonda “De olho no mundo” possui o mesmo nome de seu livro. 

Nele, o autor faz um registro dos diferentes movimentos populares e revolucionários dos quais acompanhou, como as primeiras eleições democráticas da Espanha (Após a morte de Francisco Franco) e a Revolução dos Cravos (ocorrida em 1974).

 
Newton trabalhou na Folha de São Paulo. Atualmente é colunista do “Correio Brasiliense” foi pioneiro em coberturas na América Latina, período em que o jornalismo nacional destacava notícias do “Primeiro Mundo”. No livro, ele recupera histórias desses tempos ou de momentos mais duros, como os do golpe de Augusto Pinochet no Chile (1973) e todo cortejo de violência que a ele se seguiu.

Alunos do Colégio de Aplicação da Secretaria de Educação fizeram perguntas voltadas para o trabalho do jornalista durante o período da ditadura. “Foram tempos assustadores. Já cheguei a ser preso, mas por uma bobagem, o que mostrou como aquele período foi intimidador e revoltante”, disse. João Batista, também aluno, quis saber de Newton o interesse em fazer jornalismo. “Nasci com essa vocação. È minha paixão, meu prazer” confidenciou ao jovem.

Newton lembrou que seus primeiros artigos foram feitos em Macaé. “Posso considerar que esta cidade e a minha história aqui foram o ponto de partida para o meu jornalismo. A opção pela cobertura internacional veio com o exercício da profissão e o desejo de obter novas experiências.

A Vice Prefeita Marilena Garcia disse que o trabalho de Newton é um poderoso estímulo aos futuros e novos jornalistas além de servir de referências aos políticos atuais. “São visões de um profissional que em nenhum momento deixa de ser, cidadão, humano e verdadeiro diante ao ofício que se propôs a executar. Compartilhar o olhar que o Newton possui do mundo é nos observarmos enquanto cidadãos do mundo”, disse.

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