quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Into promove mutirão de cirurgias de quadril no Rio de Janeiro

Da Redação

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Terá início nesta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro, o 20º mutirão de cirurgias realizado pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). A iniciativa tem o objetivo de reduzir o tempo de espera por procedimentos ortopédicos no estado e ficará concentrada na colocação de próteses de quadril realizada para o tratamento de doenças que afetam a articulação. A previsão é que 100 pacientes sejam atendidos até a próxima quarta-feira (08).
O procedimento, conhecido como artroplastia primária de quadril, é de alta complexidade e consiste em implantar uma prótese para substituir a articulação desgastada por doenças como artrose, artrite e problemas circulatórios na cabeça do fêmur. A cirurgia está entre as principais demandas no Instituto.
“A artrose limita a vida porque causa dor, diminuição do movimento da perna e encurtamento do membro. Considero essa cirurgia a de maior sucesso na ortopedia porque melhora a dor e restaura o movimento da perna, permitindo que o paciente volte a andar e retorne às suas atividades cotidianas”, explica o chefe do Centro de Cirurgia de Quadril do Into, o ortopedista Marco Bernardo Cury.
Segundo o Into, em 2013 foram realizados 1.109 procedimentos cirúrgicos diversos de quadril, sendo 769 de artroplastia total primária para a colocação da primeira prótese. O Centro de Cirurgia de Quadril do Instituto é composto de equipe multidisciplinar e realiza cerca de 700 consultas por mês.
AVANÇOS - Desde 2013, o Into vem adotando uma série de medidas para ampliar e acelerar o atendimento cirúrgico aos pacientes ortopédicos. As ações estão sendo realizadas em conjunto com representantes de órgãos de controle externo e interno, como Ministério Público Federal e Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), do Ministério da Saúde. Entre as ações destacam-se 18 mutirões de cirurgia, incluindo o mutirão de quadril realizado nesta semana.
O Instituto também realizou o recadastramento e a revisão administrativa e assistencial de pacientes da lista de espera, além de formalizar parcerias com unidades de saúde com serviço de ortopedia, como os hospitais estaduais da Criança e Dona Lindu, no Rio de Janeiro. Essas medidas permitiram a redução da fila, que em dezembro de 2012 era de 21 mil pessoas, para 14 mil, sendo 5,2 mil incluídos este ano. De janeiro de 2013 para cá, foram realizados 14.773 procedimentos cirúrgicos até 30 de setembro de 2014. Em relação a 2012, houve um aumento de 42% no número de cirurgias.
MS

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