sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Não medirei esforços para promover o crescimento duradouro da economia brasileira, diz Dilma

Dilma foi recebida pela presidenta Bachellet, nesta sexta-feira (26), no Palácio La Moneda. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma foi recebida pela presidenta Bachellet, nesta sexta-feira (26), no Palácio La Moneda. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
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Em visita oficial ao Chile, a presidenta Dilma Rousseff concedeuentrevista, nesta sexta-feira (26), ao jornal El Mercúrio. Entre outros temas, ela abordou os esforços do governo federal para enfrentar as dificuldades econômicas e promover um “crescimento duradouro” do País.
“Seguiremos enfrentando as dificuldades econômicas com grande senso de responsabilidade com o futuro do País, estabelecendo as bases para um crescimento sólido e sustentável”, afirmou. “É por isso que estamos adotando todas as medidas para o combate à inflação, a estabilização fiscal e o estímulo ao investimento. Não vou medir esforços para promover o crescimento duradouro da economia brasileira.”
A presidenta salientou, no entanto, a importância de fazer o ajuste fiscal com a preservação dos programas sociais. “Considero fundamental, ademais, a manutenção de políticas e ações que dão qualidade de vida aos segmentos menos favorecidos da população, garantindo direitos importantes conquistados nos últimos anos, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida“, disse.
Dilma também foi questionada pela reportagem sobre a aproximação do Mercosul com a Aliança do Pacífico, já que o Chile é membro dos dois blocos comerciais e defende a “tese de convergência” entre ambos. A presidenta elogiou a proposta de Michelle Bachelet, nesse sentido.
“A proposta da Presidenta Bachelet de aproximar o Mercosul e a Aliança do Pacífico foi muito positiva. Os países do Mercosul já têm acordos de livre comércio com os membros da Aliança e as estratégias diferenciadas de inserção na economia mundial não impedem uma cooperação mais estreita no âmbito regional. Temos economias com claro potencial de complementariedade”.
Por fim, Dilma respondeu sobre a situação em que espera passar o cargo, ao final do mandato, para seu sucessor em 2018. “Gostaria de entregar para meu sucessor, daqui a três anos, um país em plena recuperação econômica, com melhora significativa das condições de vida do nosso povo e com o aprofundamento das transformações sociais que estamos promovendo e que o Brasil tanto necessita. Quero um país mais educado, mais democrático e uma sociedade mais participante na vida política.”

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