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Ação Cautelar entregue à Justiça em Macaé é repudiada em São João da Barra

Porto do Açu no município de São  João da Barra

 A decisão do Juiz da 2º Vara Cível de Macaé, Josué de Marcos Ferreira, que saiu na terça-feira (25), atendendo  solicitação do prefeito Aluizio Jr. de Macaé, sobre o processo de  licitação para contratar operação logística portuária atendendo às Bacias de Campos e do Espírito Santo, começou a receber manifestações de repúdios em vários setores. Ontem (26) a Petrobras sediada na Bacia de Campos, emitiu nota oficial condenando o episódio. Nos jornais da região nesta quinta feira. (27)  o Superintendente de Petróleo e Gás da Prefeitura de São João da Barra, Wellington Abreu, não poupou severas críticas ao governo de Macaé e prometeu levar o assunto à próxima reunião da Ompetro no dia 15 de dezembro, em Búzios. 

 “Macaé achou que continuaria sendo a única e maior base de apoio offshore do país? Por que não investiram em um porto? Passaram-se oito anos e agora vem querer disputar um contrato da Petrobras na Justiça? Temos uma organização chamada Ompetro e com certeza este assunto será levado em pauta”, disse Wellington Abreu.

Impasse será levado à reunião da Ompetro

Wellington Abreu, superintendente de Petróleo e Gás da Prefeitura de São João da Barra, não coloca em cheque o título de capital do petróleo de Macaé. Mas defende que a cidade precisa se encaixar no novo panorama nacional da indústria petrolífera.

 “Temos hoje operações de embarque, desembarque e apoio offshore não apenas mais concentrado em uma cidade, que possui orçamento de R$ 2,5 bilhões e deveria se preocupar com um porto em suas dependências há anos e não o fez. Minha preocupação e garanto ser a do prefeito Neco é em garantir um desenvolvimento regional. O Porto do Açu tem um posicionamento geográfico privilegiado quanto à Bacia de Campos e do Espírito Santo, assim como temos o de São Sebastião (SP), Itaguaí (RJ) e Angra (RJ) para a Bacia de Santos. A Petrobras já discutia a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal desde a década de 1970, quando geólogos nem acreditavam nesse fato. Porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas. Acho que o melhor para a região é sentar e discutir amplamente o desenvolvimento de uma avalanche de grandes oportunidades, para que não percamos para outros estados com maior e melhor logística que o nosso”, disse Wellington.

• Title : Ação Cautelar entregue à Justiça em Macaé é repudiada em São João da Barra
• Posted by : XICO DE PAULA
• Date : quinta-feira, novembro 27, 2014
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