sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Posted: 27 Nov 2014 03:47 PM PST
“Vou continuar priorizando essa relação com vocês e a inclusão social, o emprego, o acesso à educação, a garantia de direitos, estabilidade econômica, investimento em infraestrutura e a elevação da renda do povo brasileiro”, disse Dilma. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
“Vou continuar priorizando essa relação com vocês e a inclusão social, o emprego, o acesso à educação, a garantia de direitos, estabilidade econômica, investimento em infraestrutura e a elevação da renda do povo brasileiro”, disse Dilma. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta noite, da abertura da 3ª Conferência de Economia Solidária em Brasília. Para ela, o modelo de desenvolvimento promovido pelo governo “reconhece e valoriza a economia solidária como forma legítima e necessária de organização do trabalho”. Dilma destacou que, hoje, todos os brasileiros têm oportunidades.
“Sabemos que muitas pessoas no Brasil em algum momento do passado diziam que pobres eram pobres porque queriam ser pobres, porque tinham preguiça e não porque pobres eram pobres através de um processo de exclusão que começa com a escravidão. Eu acho que nós temos sempre de afirmar que o compromisso é criar oportunidades e de forma muito simples abrir portas, é esse o nosso compromisso e sabemos que o povo brasileiro tem uma imensa capacidade de agarrar com as duas mãos as oportunidades e por esforço próprio. Com apoio da família e com portas abertas nós teremos um Brasil muito melhor”, afirmou.
A regulação da economia solidária será uma prioridade da presidenta no seu segundo mandato. De acordo com Dilma, esses empreendimentos fazem parte da estratégia de inclusão social, um dos pilares de seu governo.
“Nós vamos fortalecer ainda mais os empreendimentos solidários em todo o país. Vamos aprimorar os mecanismos de oferta de crédito para os empreendimentos solidários, e vamos dar novos passos na regulação da economia solidária garantindo a ela maior estabilidade e mais sustentabilidade”, garantiu a presidenta.
Participação popular
A poucos dias do início do seu segundo mandato, a presidenta pediu empenho dos movimentos sociais para definir uma agenda propositiva para o novo governo. Dilma quer “construir junto” um caminho prioritário com foco na economia solidária, cidadania e processos democráticos de participação popular: “Eu quero que a voz de vocês apareçam nas contribuições que vocês vão me enviar”.
Ideias que antes eram defendidas somente dentro de universidades e segmentos do movimento popular, como economia solidária, autogestão, finanças solidárias, bancos comunitários, agora, são amplamente discutidas com a população, enfatizou Dilma. O governo federal institucionalizou a economia solidária como política de Estado e criou instrumentos como o Sistema Nacional de Comércio Justo, oCrescer e o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho, o Pronacoop. Desde 2001, a Política Nacional de Economia Solidária é uma das estratégias de inclusão produtiva do Brasil Sem Miséria.
“Nós em dialogo permanente democrático, sistemático com vocês, não só estamos criando oportunidades para milhares de brasileiros, como formas de resolução dos problemas econômicos do país. Isso para nós é muito importante”, afirmou Dilma.
A 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária conta com 1.600 delegados e é o ponto de chegada de debates realizados, ao longo deste ano, em várias conferências municipais e estaduais e encontros nacionais com mais de 20 mil participantes. Metade dos delegados é composta por trabalhadores e trabalhadoras de empreendimentos nascidos sob a lógica da economia solidária, associações e cooperativas. Neste ano, cerca de 65% dos participantes eram mulheres.
No seu discurso, Dilma destacou a importância do trabalho do Paul Singer, Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, um “grande lutador pelos direitos sociais”. Na abertura, também estiveram presentes os ministros do Trabalho, Manoel Dias, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e o ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho.

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