Atletas militares comemoram vitória nos jogos mundiais e agradecem apoio do governo
A atleta Tatiane da Silva Antônio, jogadora do time que conquistou o bicampeonato de futebol feminino militar na Coreia do Sul, no início de outubro, ainda se emociona ao lembrar como ajudou a mudar o destino da partida que levou o Brasil à prorrogação e à conquista da medalha de ouro contra a França. “Foi uma coisa de Deus. Porque eu entrei no finalzinho e a primeira bola que eu peguei, que eu toquei, eu fiz o gol”.
Garantida a prorrogação, o jogo parecia ir para a decisão por pênaltis. Mas, no último minuto da prorrogação, a atacante Bárbara Chagas aproveitou uma jogada e deu um chute impensável para o fundo das redes das adversárias: o Brasil vencia a França por 2 a 1.
“Até agora a ficha não caiu ainda, daqui a pouco cai. Ainda não caiu e olha que faz mais de 20 dias já”, disse ela ao Blog do Planalto, pouco antes de ser recebida pela presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (27), no Palácio do Planalto, juntamente com os outros atletas que conquistaram medalhas nos 6° Jogos Mundiais Militares.
“É uma coisa única, você representar o seu país, é muito gratificante. Não tem preço, não tem dinheiro que pague”,conta Tatiane. Ela compara a emoção do jogo com o encontro de hoje, no Palácio do Planalto, com a presidenta da República. “É outro momento único também. Não é todo atleta que tem esse privilégio de visitar uma presidente do Brasil ou de qualquer país”.
Tatiane elogiou os esforços que vêm sendo feitos pelo Brasil para chegar bem nas competições internacionais. “Vem dando muito resultado. Espero que continue assim até o ano que vem, que vai ter Olimpíada no Rio”.
Incentivo ao paratletismo
Com um amplo sorriso no rosto, o soldado André Luiz da Rocha Antunes, da Polícia Militar de São Paulo, ostentava durante a cerimônia no Palácio do Planalto a primeira medalha conquistada por um paratleta do Brasil nos Jogos Militares. A prata veio na prova de arremesso de peso, com a marca de 10,61 metros. “Fiquei muito feliz porque hoje eu sou reformado, então é como se eu estivesse voltando um pouco para a ativa. Graças a Deus, deu tudo certo. O segundo lugar na Coreia do Sul, foi muito bacana”.
Com um amplo sorriso no rosto, o soldado André Luiz da Rocha Antunes, da Polícia Militar de São Paulo, ostentava durante a cerimônia no Palácio do Planalto a primeira medalha conquistada por um paratleta do Brasil nos Jogos Militares. A prata veio na prova de arremesso de peso, com a marca de 10,61 metros. “Fiquei muito feliz porque hoje eu sou reformado, então é como se eu estivesse voltando um pouco para a ativa. Graças a Deus, deu tudo certo. O segundo lugar na Coreia do Sul, foi muito bacana”.
Nascido em Taubaté (SP), André, aos 38 anos, já conquistou, antes dos Jogos Militares, a medalha de ouro no Circuito Caixa loterias e o recorde pan-americano em 2014; além da medalha de ouro e a quebra de recorde pan-americano no Open Internacional etapa São Paulo de 2014; a medalha de ouro e o recorde pan-americano no Circuito Caixa loterias de 2015; e a medalha de prata nos Jogos Parapan-americanos em Toronto em 2015.
Praticante de arremesso de peso, o soldado conta que está no esporte paraolímpico há dois anos, em competições nacionais e internacionais. Ele também destacou a importância do apoio das Forças Armadas, do Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério do Esporte. “Acho importantíssimo, ainda mais para nós, paratletas. É mais uma quebra de paradigma, é mais uma porta que se abre e vai consolidando cada vez mais a força do Brasil no esporte mundial”.
A surpresa é que dá para ganhar, diz Tatilaine
Já a 3º sargento da Marinha Tatilaine Regina Valentim de Oliveira confessa estar surpresa por ser considerada a melhor atleta brasileira no mundial e conseguir três medalhas. “Para mim foi muito gratificante e estou feliz demais. Agora, deu mais vontade de treinar e vi que dá para ganhar – e esse é meu objetivo”.
Já a 3º sargento da Marinha Tatilaine Regina Valentim de Oliveira confessa estar surpresa por ser considerada a melhor atleta brasileira no mundial e conseguir três medalhas. “Para mim foi muito gratificante e estou feliz demais. Agora, deu mais vontade de treinar e vi que dá para ganhar – e esse é meu objetivo”.
Os pentatletas navais levaram três medalhas para o Brasil: uma de ouro por equipes masculino, uma de bronze por equipes feminino e uma de bronze no individual, justamente com a sargento Tatilaine Valentim de Oliveira.
Tatilaine comemora muito especialmente o fato de ter sido campeã do Cross CountryAnfíbio.“Nenhuma mulher brasileira, na história, conseguiu ganhar essa prova. Eu consegui graças a Deus e a meu esforço. Consegui ganhar da recordista mundial da prova. Por pouquinho quebrava o recorde, mas foi muito bom e eu fiquei em terceiro, no individual, e em terceiro por equipe”.
A prova de Cross-country anfíbio é uma corrida de 2.500m, intercalada com tiro de rifle, remada em bote e lançamento de granada. Durante todo o percurso, o atleta tem que carregar uma réplica de fuzil.
A atleta, que nasceu em Duque de Caxias (RJ), destacou ainda a importância da parceira entre o Ministério da Defesa, as Forças Armadas e o Ministério do Esporte. “Para mim é muito, muito importante. Eu vim de uma modalidade totalmente diferente, do levantamento de peso, atletismo. Essa oportunidade de entrar para Marinha, recebendo todo esse apoio do ministério, me ajudou, tanto em questão da minha família, quanto de eu poder estudar. Porque eu vim de uma família bem simples, de interior”.
Graças à Marinha, Tatilaine acrescenta que também teve acesso ao ensino superior. “Minha vida mudou completamente. Moro no interiorzinho de Duque de Caxias e agora eu faço faculdade de Educação Física, que é minha paixão.”
Vencendo em terras coreanas
A sargento Jamila Tanna Rodrigues, da Força Aérea Brasileira (FAB), disse estar muito satisfeita com o resultado que obteve na competição da Coreia. “Eu sou atleta de taekendô, uma luta coreana. E nesses últimos jogos eu fui bronze. Foi um resultado muito bom, resultado expressivo para minha carreira e eu pretendo continuar para conseguir ir um pouco mais além. O apoio das Forças Armadas – no caso eu sou da Aeronáutica, com muito orgulho – foi fundamental”.
Para ela, a participação do Brasil nos jogos foi surpreendente. “Os resultados foram muito bons, algumas modalidades surpreenderam, se sobressaíram. E eu achei maravilhoso. Era uma competição em que o nível estava muito forte, muito alto e, graças a Deus, conseguimos ir muito bem”.
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