terça-feira, 27 de outubro de 2015

Institucional
27/10/2015
Autoridades e especialistas da área ambiental se reuniram nesta segunda-feira (26/10) no auditório da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS), em São Conrado, para debater novos caminhos para uma economia de baixo carbono. A conferência Rio Clima 2015 (The Rio Climate Challenge) tem como objetivo desenvolver propostas concretas capazes de reduzir as emissões de carbono e a mitigação dos impactos causados pelas mudanças climáticas. O fórum serve como prévia para a 21ª Conferência do Clima (COP 21) que será realizada em dezembro, em Paris.
O secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, abriu a 4ª conferência Rio Clima ressaltando que o evento pode facilitar a estruturação de uma política de redução das emissões de carbono e contribuir para enfrentar o maior desafio da Região Sudeste no momento, a crise hídrica.
– Lançamos recentemente o programa Pacto pelas Águas, com metas ainda muito modestas, de 22 mil hectares de plantio, e investimento de R$ 210 milhões em sete anos. Ou seja, um primeiro passo, mas ainda muito distante da real necessidade para enfrentar esse tema – declarou o secretário André Corrêa.
Os dois temas centrais do encontro foram a taxação do carbono e precificação positiva da redução do carbono. O reconhecimento oficial da redução de carbono como uma unidade conversível de valor permite um acordo sobre a instituição – o FMI ou uma concessão mútua por parte dos bancos centrais – visando à garantia de investimentos para se mitigar das emissões de carbono, através de financiamento dos bancos centrais. As propostas concretas que forem definidas no fórum serão encaminhadas no âmbito da United Nations Framework Convention On Climate Change (UNFCCC) e também do G20.
A participação dos países subdesenvolvidos nesse processo, certamente, vai merecer uma atenção especial nesse debate. E a subsecretária de Mudanças Climáticas e Gestão Ambiental, Isaura Frega, que também participou do encontro como palestrante, foi enfática, ao ressaltar “a importância de se discutir uma política global que garanta a redução de carbono e a torne competitiva com as tecnologias convencionais”. “O objetivo é valorizar esses projetos e políticas de baixo consumo, sem perder competitividade no mercado” – acrescentou.
O evento, promovido pelo Instituto OndAzul, contou com a presença do presidente da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Israel Klabin, além de lideranças políticas e ambientalistas brasileiros, franceses e americanos.

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