segunda-feira, 20 de maio de 2013

ÁGUAS POLUIDAS


Poluição: Água das praias de Macaé e

 Rio das Ostras são analisadas pelo Inea


Para chegar aos boletins que dizem todas as semanas quais praias do estado estão próprias ou não para o banho, uma grande equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) é mobilizada diariamente. Entre coletas, análises de amostras e produção de relatórios, um trabalho minucioso é feito para orientar banhistas e programas de saneamento.

Em todo o Rio de Janeiro, o monitoramento é feito em cerca de 120 praias distribuídas em 15 municípios. As coletas são feitas, em média, duas vezes por semana. As amostras são retiradas a 15 cm da superfície da água, na profundidade média de um metro.

Há 35 anos fazendo coletas nas praias, o agente ambiental Edgar Ramalho explica que alguns cuidados precisam ser tomados para que seja possível fazer a análise no laboratório do Inea.

- Os frascos para as coletas são esterilizados e têm que ficar tampados todo o tempo. Ele só é aberto já dentro do mar e é fechado imediatamente logo depois que colhemos a água – explica Ramalho.

Entre as praias analisadas, estão as da Zona Sul, Barra da Tijuca, Ilha do Governador, Niterói, Paquetá, e outros municípios, como Angra dos Reis, Búzios, Paraty, Saquarema, Rio das Ostras, Macaé e Sepetiba.

Depois de coletadas, as amostras são levadas para o laboratório do Inea, na Barra da Tijuca. De segunda a quinta são feitas análises vindas de diversos pontos do estado. Quando chegam, todas são catalogadas e ganham um código. A partir daí, elas passam para as mãos dos técnicos para o início das análises.

- Nós realizamos as análises da presença de coliformes termotolerantes e as de enterococos. São os dois parâmetros para avaliar a balneabilidade das praias. Elas são manipuladas e depois são feitas as leituras dos resultados após passadas 24 horas - detalhou Maria do Carmo Maciel Souza, chefe do serviço de microbiologia.

Com os resultados das análises, os dados são encaminhados para a gerência de Avaliação da Qualidade das Águas, onde as estatísticas de cada praia são montadas para a divulgação do relatório de balneabilidade. Os boletins podem ser acessados através do www.inea.rj.gov.br/fma/praias.

De acordo com Maria do Carmo, o laudo que define se a praia está própria ou não para o banho reúne informações de cinco estudos. Os valores aceitáveis são de 100 enterococos em 100 ml de água e 1.000 coliformes termotolerantes para 100 ml de água.

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