Pezão quer priorizar saúde e segurança no novo mandato no Rio
Da Redação com Agências |
O governador reeleito do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, não vai esperar a posse do novo mandato para começar a promover algumas ações de governo. Ele destacou que na próxima semana vai investir na abertura de 30 novos leitos na Santa Casa da Misericórdia, que enfrenta problemas financeiros. “Não é do estado, mas quero estar presente e até dezembro temos a meta de chegar a 150 leitos. Está passando por um período de eleição dentro da Santa Casa, mas vou me dedicar muito a ter aqueles leitos de retaguarda”, disse, em entrevista após a divulgação do resultado da eleição.
Para ele, não há como fugir da prioridade à segurança pública, mas pretende ser lembrado ao fim de quatro anos de mandato como um governador que zelou pela saúde pública. “Vou estufar minha veia do pescoço para fazer diferente na saúde. Quero me dedicar muito a saúde. Andei muito nessa Baixada [Fluminense] e vi a carência, porque mais que a gente faça sempre tem uma carência muito grande, tanto a saúde pública como a [saúde] privada não dão vazão a necessidade da população. Eu vou cuidar com carinho especial da saúde”, completou.
Na segurança pública, que também terá medidas novas ainda este ano, ele disse que 1.600 policiais se formam até novembro e não descartou a criação de mais Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). “Pode ter novas UPPs ainda este ano, aí é com ele [com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame]”, adiantou.
Ele disse que a política do estado é sempre de reforçar o policiamento nas áreas conflagradas e, em época de período eleitoral, o tráfico sempre age de forma mais severa. “Sempre no período eleitoral, o tráfico fica assanhado e tenta dar o recado. Então vamos estar perto. O primeiro passo quem dá é o Beltrame”, informou.
Pezão dedicou a vitória ao ex-governador Sérgio Cabral que, segundo ele, logo após ser reeleito em 2010 o indicou como candidato a sucessor. Na época, de acordo com Pezão, chegaram a analisar que o anúncio era muito precipitado.“O Sérgio foi o grande inspirador da minha candidatura [e merece] meu eterno agradecimento. Vai ser sempre uma fonte de consulta”, comentou, explicando que a pouca presença do ex-governador e de outros políticos como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, na sua campanha eleitoral foi uma estratégia para dar mais visibilidade a ele mesmo.
“Ele [Sérgio Cabral] sabia que eu tinha que ser protagonista. Ele apareceu no primeiro programa me apresentando. Tenho um orgulho imenso. Sempre defendi o governo em todos os debates. Apanhei que nem cachorro sem dono no primeiro turno e defendendo o governo”, analisou o governador reeleito.
Cabral foi um dos aliados que acompanharam a apuração dos votos ao lado de Pezão, no Hotel Windsor Flórida, zona sul, local onde ele concedeu a entrevista. O prefeito do Rio, Eduardo Paes e o presidente do PMDB, Jorge Picciani, também estavam presentes.
Pezão quer um governo presente em todas as cidades do estado. “No dia que eu tomei posse eu montei um gabinete itinerante e vou para dentro de todas as cidades, principalmente, na Baixada Fluminense. Vou cuidar da obra de abastecimento de água”, contou acrescentando que no fim do mandato espera ter garantido 100% de casas com abastecimento de água naquela região.
O governador reeleito disse que sai do resultado de hoje com o compromisso dobrado e vai ser “um leão” para responder à votação que a população do estado concedeu a ele e ao senador Francisco Dornelles, eleito vice-governador. “Aqui a oposição é muito forte. Lutei contra três candidatos fortíssimos, Crivella, Garotinho e Lindbergh e com um partido em ascensão que saiu muito forte das manifestações [de junho] que era o Psol. A gente chegar na frente no primeiro turno e ganhar no segundo contra todos unidos é um resultado extraordinário. A população reconheceu que a gente trabalhou eu tenho é que trabalhar muito mais agora para responder esses anseios e esse crédito que a população depositou”, acrescentou.
Sobre a equipe de governo ele informou que só serão escolhidos em dezembro. “Vou curtir o melhor período que tem para um político que é entre a eleição, ganhar e a posse. Eu vou curtir muito”, disse. Apesar disso, ele adiantou que as escolhas serão feitas com base na avaliação técnica. “Sempre procuro trazer quem sabe mais do que eu. As pessoas que sabem mais do que eu não me assustam. Ainda mais em um estado como este. Tenho que ter a excelência”, contou destacando que não fará um governo apenas para contemplar os partidos da aliança política. “Não dá para botar um secretário de cada partido. Não é assim que se governa”, contou.
C/ AGÊNCIA BRASIL
YR
O governador reeleito do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, não vai esperar a posse do novo mandato para começar a promover algumas ações de governo. Ele destacou que na próxima semana vai investir na abertura de 30 novos leitos na Santa Casa da Misericórdia, que enfrenta problemas financeiros. “Não é do estado, mas quero estar presente e até dezembro temos a meta de chegar a 150 leitos. Está passando por um período de eleição dentro da Santa Casa, mas vou me dedicar muito a ter aqueles leitos de retaguarda”, disse, em entrevista após a divulgação do resultado da eleição.
Para ele, não há como fugir da prioridade à segurança pública, mas pretende ser lembrado ao fim de quatro anos de mandato como um governador que zelou pela saúde pública. “Vou estufar minha veia do pescoço para fazer diferente na saúde. Quero me dedicar muito a saúde. Andei muito nessa Baixada [Fluminense] e vi a carência, porque mais que a gente faça sempre tem uma carência muito grande, tanto a saúde pública como a [saúde] privada não dão vazão a necessidade da população. Eu vou cuidar com carinho especial da saúde”, completou.
Na segurança pública, que também terá medidas novas ainda este ano, ele disse que 1.600 policiais se formam até novembro e não descartou a criação de mais Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). “Pode ter novas UPPs ainda este ano, aí é com ele [com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame]”, adiantou.
Ele disse que a política do estado é sempre de reforçar o policiamento nas áreas conflagradas e, em época de período eleitoral, o tráfico sempre age de forma mais severa. “Sempre no período eleitoral, o tráfico fica assanhado e tenta dar o recado. Então vamos estar perto. O primeiro passo quem dá é o Beltrame”, informou.
Pezão dedicou a vitória ao ex-governador Sérgio Cabral que, segundo ele, logo após ser reeleito em 2010 o indicou como candidato a sucessor. Na época, de acordo com Pezão, chegaram a analisar que o anúncio era muito precipitado.“O Sérgio foi o grande inspirador da minha candidatura [e merece] meu eterno agradecimento. Vai ser sempre uma fonte de consulta”, comentou, explicando que a pouca presença do ex-governador e de outros políticos como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, na sua campanha eleitoral foi uma estratégia para dar mais visibilidade a ele mesmo.
“Ele [Sérgio Cabral] sabia que eu tinha que ser protagonista. Ele apareceu no primeiro programa me apresentando. Tenho um orgulho imenso. Sempre defendi o governo em todos os debates. Apanhei que nem cachorro sem dono no primeiro turno e defendendo o governo”, analisou o governador reeleito.
Cabral foi um dos aliados que acompanharam a apuração dos votos ao lado de Pezão, no Hotel Windsor Flórida, zona sul, local onde ele concedeu a entrevista. O prefeito do Rio, Eduardo Paes e o presidente do PMDB, Jorge Picciani, também estavam presentes.
Pezão quer um governo presente em todas as cidades do estado. “No dia que eu tomei posse eu montei um gabinete itinerante e vou para dentro de todas as cidades, principalmente, na Baixada Fluminense. Vou cuidar da obra de abastecimento de água”, contou acrescentando que no fim do mandato espera ter garantido 100% de casas com abastecimento de água naquela região.
O governador reeleito disse que sai do resultado de hoje com o compromisso dobrado e vai ser “um leão” para responder à votação que a população do estado concedeu a ele e ao senador Francisco Dornelles, eleito vice-governador. “Aqui a oposição é muito forte. Lutei contra três candidatos fortíssimos, Crivella, Garotinho e Lindbergh e com um partido em ascensão que saiu muito forte das manifestações [de junho] que era o Psol. A gente chegar na frente no primeiro turno e ganhar no segundo contra todos unidos é um resultado extraordinário. A população reconheceu que a gente trabalhou eu tenho é que trabalhar muito mais agora para responder esses anseios e esse crédito que a população depositou”, acrescentou.
Sobre a equipe de governo ele informou que só serão escolhidos em dezembro. “Vou curtir o melhor período que tem para um político que é entre a eleição, ganhar e a posse. Eu vou curtir muito”, disse. Apesar disso, ele adiantou que as escolhas serão feitas com base na avaliação técnica. “Sempre procuro trazer quem sabe mais do que eu. As pessoas que sabem mais do que eu não me assustam. Ainda mais em um estado como este. Tenho que ter a excelência”, contou destacando que não fará um governo apenas para contemplar os partidos da aliança política. “Não dá para botar um secretário de cada partido. Não é assim que se governa”, contou.
C/ AGÊNCIA BRASIL
YR
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