segunda-feira, 26 de outubro de 2015

 
Teresópolis, 9 de outubro de 2015 - Iniciando os trabalhos de reflexão pelo Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, a Secretaria Municipal de Educação (SME) apresentou nesta quinta-feira, 8, uma palestra com o Grupo Cultural Afroreggae para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Diurna do Colégio Presidente Bernardes, no bairro de São Pedro. O evento contou ainda com uma apresentação musical da oficina de canto do Centro Educacional Roger Malhardes (CEROM), também localizado naquele bairro.

“Iniciamos a discussão acerca do Dia da Consciência Negra no município pela importância do tema, mesmo estando a um mês da data. Pretendemos com esse momento que não só os alunos, mas também professores e equipe diretiva, se sensibilizem e deem voz às questões a respeito do preconceito e da discriminação, especialmente em relação à raça, a cor, que são a tônica do Dia da Consciência Negra”, explicou Adriana Vital Santana, coordenadora de Educação do Campo e Diversidade da SME.



O grupo cultural Afroreggae é uma organização não-governamental que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens das camadas populares. “Vimos trazer um pouco da experiência do grupo ao longo desses 22 anos em que trabalhamos no Rio de Janeiro, e também um pouco da minha própria experiência de vida, como morador de favela que concluiu uma formação universitária e seguiu para outro lado. São muitas histórias de pessoas que tiveram suas vidas salvas através do trabalho que desenvolvemos, através desse diálogo com a galera de escola, que vem moldando o futuro do país”, apontou William Reis, representante do Afrorregae que apresentou a palestra ‘O Negro no Brasil’.

Para Ana Paula Coutinho, coordenadora da Educação de Jovens e Adultos no município, esse foi mais um importante momento para os freqüentadores da EJA Diurna. “Para esses jovens alunos que estão em defasagem escolar, depoimentos e histórias como as que vimos aqui podem fazer a diferença na formação das suas consciências enquanto cidadãos e protagonistas de suas próprias histórias. Esse é o trabalho da EJA, formar indivíduos participativos e atuantes em nossa sociedade”, finalizou Ana Paula.
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