Estamos celebrando 20 anos do nosso apoio ao cinema nacional. Para marcar a data, aproveitamos a 17ª edição do Festival do Rio para relembrar os principais filmes patrocinados ao longo dessas duas décadas. A trajetória começou com "Carlota Joaquina", lançado em 1995, passando por grandes sucessos como "O Quatrilho", "Tieta", "O que é isso, companheiro?", "Se eu sosse você", "Tropa de elite", "Saneamento básico", "Meu nome não é Johnny", "Gonzaga – De pai para filho". Uma das responsáveis pela retomada do cinema brasileiro na década de 90, já patrocinamos mais de 500 longas-metragens.
Nas salas de cinema em que os títulos do Festival do Rio serão exibidos, os espectadores poderão responder a quizzes sobre os filmes patrocinados, além de ganhar as impressões das fotos feitas durante o evento e publicá-las nas redes sociais. No Cine Odeon, em uma cabine fotográfica, o público poderá se caracterizar com objetos dos personagens dos principais filmes patrocinados, como a boina do Capitão Nascimento, de Tropa de Elite; ou o leque da Carlota Joaquina, por exemplo. O Festival do Rio vai de 1º a 14 de outubro. Nesta edição serão exibidos 250 filmes de 60 países em 20 salas. Na mostra Première Brasil serão apresentados 41 longas-metragens e 19 curtas-metragens, dos quais cinco têm nosso patrocínio e concorrem ao Troféu Redentor.
Além dos filmes, patrocinamos mais de 20 festivais de cinema por ano em todas as regiões do país, contribuindo para a formação de novas plateias, estimulando a reflexão sobre o cinema nacional e fortalecendo a cadeia produtiva. Entre os filmes brasileiros patrocinados que concorrem ao troféu, estão "Campo Grande", de Sandra Kogut, que faz um paralelo entre as mudanças urbanas ocorridas na Zona Sul e no subúrbio do Rio de Janeiro. O roteiro mostra as mudanças que ocorrem na vida de uma dona de casa de classe média de Ipanema quando um casal de filhos de uma ex-empregada dela é deixado em frente ao prédio daquela mulher, apenas com o nome e o endereço da ex-patroa.
"Nise - Coração da loucura", de Roberto Berliner, também patrocinado, fala da vida da psiquiatra pioneira Nise da Silveira. A médica inovou no tratamento de doentes mentais ao substituir os métodos agressivos da época, como eletrochoques e lobotomias, por ateliês de pintura e modelagem, revolucionando a Psiquiatria no Brasil. A atriz Glória Pires é quem dá vida à protagonista.
Outro filme patrocinado é "Quase memória", de Ruy Guerra, que trata do caso de um jornalista que recebe um pacote remetido por seu pai, falecido há anos. O pacote reaviva lembranças sobre os tempos vividos pelos dois e ascende o dilema quanto a abrir ou não o pacote.
"Betinho - A esperança equilibrista", de Victor Lopes, acompanha a trajetória do sociólogo e importante personagem da história do Brasil no século XX Herbert de Souza, o Betinho, desde o seu nascimento até a morte. A história relembra suas lutas contra injustiças e a miséria no país, muitas delas à frente do movimento Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Alguns exemplos deixados pelo sociólogo foram suas jornadas contra a tuberculose e a Aids, que o vitimou, mas fez do Brasil referência no tratamento da doença.
Já o filme "Jonas", de Lô Politi, também patrocinado, conta a história do filho de empregada Jonas, que cresce junto com Branca, a filha da patroa, e apaixona-se por ela, apesar do crescente abismo social que se desenvolve entre eles. Jonas a reencontra adulta, vê esse amor reavivar-se nele, acaba cometendo um crime e, tentando lidar com as consequências, sequestra a moça e a esconde em um carro alegórico durante o Carnaval. O elenco conta com a atriz Laura Neiva como Branca e tem participação do ator Chay Suede.
Além destes filmes, dois longas-metragens que também contam com nosso patrocínio serão exibidos em mostras não competitivas: a cópia restaurada da obra-prima "Menino de engenho", de Walter Lima Jr, diretor homenageado nesta edição do Festival do Rio, e "Em três atos", de Lúcia Murat, que foi hors-concours da Première Brasil. O filme fala do ciclo da vida, contrapondo o medo de morrer e as questões da velhice que povoam a mente de uma bailarina idosa e suas lembranças do auge da carreira, 30 anos antes, quando teve que lidar com a morte da mãe. No elenco, destacam-se Nathalia Timberg, Andrea Beltrão e Angel Viana, ícone da dança contemporânea brasileira.
Veja fotos de cenas de alguns dos filmes patrocinados exibidos este ano:
Além das sessões, divididas em 15 mostras, o festival conta com uma programação paralela de debates entre espectadores, elenco e realizadores, (CineEncontro), assim como com dezenas de palestras e workshops voltados para o mercado audiovisual (RioMarket). O CineEncontro será realizado no Cine Odeon, onde também ocorrem a abertura do festival e as sessões populares da Première Brasil. Já o RioMarket é realizado na sede do festival instalada no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no bairro do Flamengo. Mais informações em
http://www.festivaldorio.com.br/.
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