Peixes do Parque Atalaia são estudados em projeto de extensão da UFRJ
02/02/2016 09:00:00 - Jornalista: Comunicação / Macaé – SEMA
Foto: Comunicação / Macaé – SEMA
Trabalho científico é realizado no Parque Atalaia, que possui 235 hectares de extensão
O objetivo da ação foi acompanhar as espécies existentes nos córregos que cortam o parque, gerando um inventário das espécies, seguido de um relatório sobre a importância da preservação das remanescentes florestais e seus impactos na conservação da biodiversidade de rios e riachos. O projeto foi desenvolvido e executado entre os dias 28 e 31 de janeiro pelo acadêmico Matheus Xavier, bolsista do Projeto de Extensão, e acompanhado pelos colaboradores Rafael Pereira Leitão (monitor), Rafael Oliveira e Thiago Barros.
“Esta primeira etapa é científica, buscando um inventário de todas as espécies que habitam nos córregos do Parque. A partir deste levantamento, vamos conversar com a comunidade do distrito – e posteriormente nas escolas da rede municipal – para apresentar estes dados e ressaltar a importância de se preservar os rios e riachos”, explicou o bolsista Matheus Xavier.
De acordo com monitor Rafael Leitão, este acompanhamento é a sequência de um trabalho iniciado por ele, em 2006, nos riachos do entorno do Parque Atalaia. Na época, pelo menos 38 espécies foram encontradas na região, o que representava um índice de 70% de toda a diversidade existente no Rio Macaé.
“Já observamos que poucas espécies encontradas aqui têm valor comercial. Em apenas dois dias, encontramos mais de 12 diferentes tipos, o que é um número considerado bom para córregos de pequeno porte. É uma diversidade baixa, porém interessante para esta região”, avaliou Rafael.
Prefeitura de Macaé incentiva a pesquisa
Durante todo o período, a Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Ambiente, apoiou o trabalho realizado pela equipe acadêmica, oferecendo alojamento e a orientação técnica necessária para a pesquisa. O trabalho foi acompanhado pelo Chefe do Parque Atalaia, o biólogo Alexandre Bezerra, e técnicos da Secretaria.
“O Parque possui 235 hectares de extensão, com o entorno de três mil hectares, estando aberto diariamente pare receber pesquisadores previamente agendados. Entendemos que quanto mais produções científicas forem realizadas, melhor será o nosso mundo”, explicou o subsecretário de Ambiente, Henrique Abrahão Charles.
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