Em Cima da Hora: Esqueletos e cenas do folclore nordestino empolgam o público
01/03/2014 - 08:39:03
Fonte: http://odia.ig.com.br/ - porDiego Valdevino. Imagem: Com "Os Sertões", também cantado em 1976, a Em Cima da Hora entrou na Avenida debaixo de chuva, com enredo que empolgou o públicoFoto: Ernesto Carriço / Agência O Dia.
Fonte: http://odia.ig.com.br/ - porDiego Valdevino. Imagem: Com "Os Sertões", também cantado em 1976, a Em Cima da Hora entrou na Avenida debaixo de chuva, com enredo que empolgou o públicoFoto: Ernesto Carriço / Agência O Dia.
Rio - A chuva desta vez não foi obstáculo. Abusando das cores quentes e da emoção com a reeleitura do clássico “Os sertões”, a escola de samba Em Cima da Hora abriu ontem, sob chuva fraca, o primeiro dia de desfiles da Série A (antigo Grupo de Acesso), na Marquês de Sapucaí. O enredo foi cantado em 1976 pela própria agremiação que, na época, como penúltima colocada, acabou rebaixada. Desta vez, a escola de Cavalcanti, no subúrbio do Rio, está confiante na vitória. “Vamos cantar ‘Os Sertões’, um clássico, e fazer bonito na Avenida”, garantiu o intérprete Artur da Cunha.
A comissão de frente, com tipos do folclore nordestino, arrancou aplausos da arquibancada. O abre-alas, batizado de ‘Marcado pela Própria Natureza’, trouxe um grande esqueleto de cabeça de boi e a caatinga, para mostrar a força do sertanejo na seca. A sexta escola a desfilar, a Paraíso do Tuiuti, também fez uma reedição do enredo ‘Kizomba, festa da raça’, que deu o título à Vila Isabel em 1988.
Madrinha de bateria da Em Cima da Hora, Yani de Simone, a Mulher Filé, mandou um recado para a galera. “Estou solteiríssima”, disse ela, em sua estreia na escola. “A escola briga pelo título, pois está bem estruturada e nada foi feito em cima da hora”, brincou.
O Império Serrano fechou a primeira noite com o enredo ‘Angra com os reis’, sobre o município do Sul Fluminense. Arlindo Cruz, que desfilou na agremiação, apostou na superação. “Vai ganhar quem errar menos e empolgar mais”, previu.
Diretor da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Luiz Castanheira disse que não há favoritos. “É um grupo forte”, disse. Hoje mais nove escolas disputam um lugar na elite do samba carioca. Três das 17 agremiações serão rebaixadas para os grupos B, C e D que desfilam na Avenida Intendente Magalhães, em Campinho.
Texto- agência O Dia
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