sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Fundação Educacional de Macaé

Curso de Medicina da UFRJ-Macaé fica em oitavo lugar no Sisu

21/01/2016 16:56:00 - Jornalista: Elis Regina Nuffer / Funemac Comunicação
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Foto da Cidade Universitária a noite
Foto: Divulgação
Curso de Medicina em Macaé formou as duas primeiras turmas no ano passado com um total de 52 novos médicos
Reconhecida como uma das melhores universidades públicas do país, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem motivos de sobra para receber esse título e ser orgulho para a população. Os cursos de Medicina, da capital e do campus Macaé na Cidade Universitária, apresentaram a maior nota de corte ficando, respectivamente, em primeiro e em oitavo lugares nas vagas oferecidas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). São 30 novos alunos de Medicina para a UFRJ Macaé que obtiveram ótima classificação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).
- A UFRJ é uma universidade que atrai alunos de qualidade e Macaé, mesmo sendo um curso novo, com sete anos e duas turmas formadas, está fazendo parte da preferência desses alunos que se destacam. A nota de corte foi alta, o processo é rigoroso, com relação de 53 candidatos por vaga para Medicina e, a UFRJ é destaque entre 80 instituições públicas federais de ensino médico do país. O resultado do campus Macaé é surpreendente – comemorou o coordenador do curso de Medicina da UFRJ Macaé, o cirurgião-pediátrico Irnak Marcelo Barbosa.

O vice-diretor do campus Macaé e diretor em exercício, Paulo de Assis Melo, também destacou o fato de a UFRJ atrair alunos de qualidade.

- São eles que garantem o futuro da instituição. Ainda não sabemos de onde esses alunos vêm, mas sabemos que optaram por um dos cursos mais disputados e escolheram a nossa universidade para cursarem Medicina. A missão do médico na sociedade é servir e esse resultado tem a ver com o trabalho que é feito pela UFRJ, pela Prefeitura de Macaé, pela Funemac e pela Secretaria Municipal de Saúde de Macaé – destacou Paulo Melo, que este ano completa 40 anos de formado médico e é doutor em Ciências Biológicas.

O curso de Medicina em Macaé formou as duas primeiras turmas no ano passado com um total de 52 novos médicos. Em março de 2015, obteve nota quatro do Ministério da Educação (MEC), a máxima concedida a um curso que, na ocasião da avaliação, não tinha graduado nenhum aluno, pois a primeira turma se formou em julho.

- Ter a Universidade Federal do Rio de Janeiro em Macaé é um presente para todos nós. E ter o curso de Medicina de Macaé em oitavo lugar no Sisu é reconhecimento de um grupo de pessoas que acreditou em tudo isso. Nossos parabéns para os alunos, professores e todo o administrativo da UFRJ e para a Prefeitura de Macaé. Vivemos um sonho realizado -, destacou o presidente da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), Gleison Guimarães, médico pneumologista.

O resultado do Sisu foi para a chamada ampla concorrência, com nota exigida para ser aprovado no curso de 824,74 pontos, conforme dados divulgados pelo Ministério da Educação. As dez maiores notas de corte em todo o país foram de cursos de Medicina, sendo cinco de instituições federais no Rio de Janeiro.

O Sisu em números - Este ano, 6.323 cursos ofereceram 228.071 vagas, que representam 10,9% a mais que em 2015. O número de inscritos foi de 2,7 milhões de alunos e foram feitas 5,2 milhões de inscrições. De acordo com o MEC, nos cursos que exigiram maior pontuação, a diferença das notas entre não cotistas e cotistas foi pequena.

Sisu é o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Nota de corte é a pontuação mínima para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados no Sisu. Ela é calculada com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.

A UFRJ funciona em Macaé em parceria com a prefeitura, por meio de convênio com a Funemac, e está localizada na Cidade Universitária, à Rua Aloísio da Silva Gomes, 50, bairro Granja dos Cavaleiros.

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