terça-feira, 26 de janeiro de 2016

SAÚDE

Central Unificada de Regulação é inaugurada no Rio de Janeiro

Assistência

A partir da central, que deve beneficiar mais de 11,5 milhões de habitantes, o Estado poderá organizar a lista de espera por procedimento no SUS
por Portal BrasilPublicado08/06/2015 16h11Última modificação08/06/2015 18h20
A rede de assistência em saúde de 12 municípios fluminenses contará a partir desta segunda-feira (8) com uma Central de Regulação Unificada (Reuni-RJ). A medida vai beneficiar mais de 11,5 milhões de pessoas no Estado do Rio de Janeiro. Por meio da Central será possível organizar a lista de espera por procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) no território envolvido. A Central terá gestão estadual e vai compreender atividades de regulação de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade iniciando sua atuação nos serviços de radioterapia, hematologia, cirurgia bariátrica, gestação de alto risco e terapia renal substitutiva.

A partir de ações pactuadas, no início do ano, entre governo federal, estado e município do Rio de Janeiro, foi possível implantar a nova Central e, assim, unificar a regulação dos serviços de saúde. A inauguração da Central Unificada, situada na Cidade Nova (Rio de Janeiro), contou com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. A unidade passará a gerenciar novos procedimentos e especialidades a partir de acordos entre as secretarias de Saúde municipais e Estadual.

“Quero destacar a importância de cumprir uma decisão tomada em janeiro de como melhorar o acesso do serviço público pelas prefeituras, Estado e governo federal. Com a integração da regulação, de forma unificada, iremos qualificar o acesso aos serviços de saúde para a população e tenho convicção que esse modelo servirá como referência para outros estados”, assegurou Chioro.

Nas especialidades de Terapia Renal Substitutiva, gestação de alto risco, cirurgia bariátrica e hematologia, a regulação irá beneficiar os moradores de todo o Estado do Rio de Janeiro. Já a oferta dos serviços de radioterapia será regulada, inicialmente, para moradores do Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti e Seropédica. O serviço também será responsável pela regulação de toda a rede federal (Hospitais Federais e Institutos) do Rio de Janeiro, além das redes estadual e municipal, de acordo com a implantação gradual das especialidades.

Ministério destina R$ 27 milhões para centrais de regulação

Atualmente, o Brasil conta com mais de 3.500 Centrais de Regulação em todos os estados do País e no Distrito Federal e atendem a toda a população usuária do SUS. Grande parte das centrais não são unificadas como a inaugurada nesta segunda (8) no Rio. De 2010 a 2014, o Ministério da Saúde repassou R$ 250 milhões para a implantação de 225 Centrais e destina, anualmente, R$ 27 milhões para custeio de 39 unidades em todo o País.

As unidades funcionam como estruturas físicas administrativas que têm o objetivo de organizar a assistência à saúde em estados e municípios. Elas podem ser de gestão estadual ou municipal e são implantadas sem a necessidade de autorização do Ministério da Saúde. Além de ordenar e organizar as lista de espera por procedimentos no SUS, as Centrais têm a finalidade de controlar as demandas da rede pública e dar mais transparência ao acesso da população aos serviços especializados de saúde.

Mais duas UBS para população fluminense

Ainda nesta segunda, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou da inauguração de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Estado do Rio de Janeiro. A UBS Edivaldo de Almeida Medeiros, no município de Cardoso Moreira, e Dr. Euclides Monteleone, em Conceição de Macabú. O Estado do Rio de Janeiro passou para cada unidade R$ 1,3 milhão para investimento em obras e equipamentos.

Cada unidade conta com cinco consultórios para atendimento médico e consulta de enfermagem e dois consultórios para atendimento odontológico. As unidades, com capacidade para atender até 12 mil pacientes por mês, tiveram, ainda, quatro equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) habilitadas cada uma. As equipes são compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, auxiliares de saúde bucal e agentes de saúde.
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