segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Projeto piloto de Iniciação à Robótica segue na rede municipal

29/08/2014 11h52 - Jornalista: Joice Trindade
Crianças manuseando equipamentos no torneio de robótica
Foto: Moisés Bruno
A Feira Educacional de Robótica de Macaé aconteceu naCidadeUniversitária
Desafios, concentração, parceria, superação, empenho e cooperação são algumas habilidades trabalhadas no projeto piloto de Iniciação à Robótica da rede municipal. Após a realização da Feira Educacional de Robótica de Macaé, promovida na Cidade Universitária, o próximo passo da Secretaria de Educação é fazer avaliações específicas sobre o projeto, a partir de quarta-feira (3). A ação começa com dez alunos voluntários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-Macaé) que apresentarão o “diário de bordo”, material com registros do cotidiano da unidade envolvida no projeto. Também haverá encontros com professores e alunos em datas que serão definidas. O projeto é desenvolvido em dez unidades municipais, com a atuação de 100 estudantes.


Segundo a subsecretária de Educação na Saúde Cultura e Esporte, Mônica Couto, as avaliações serão fundamentais para melhor estruturar o projeto. “Temos que estudar possibilidades para que a Iniciação à Robótica aconteça de maneira funcional e estruturada. Para isso, o projeto piloto será analisado. A proposta é ampliar o trabalho a outras unidades municipais, atendendo maior número de alunos”, detalhou.

Com a utilização dos kits didáticos NXT (Lego), cedidos pela empresa ZOOM, os estudantes continuarão construindo blocos de montagem e programação em software para soluções de problemas diários. Segundo o presidente nacional da ZOOM, que representa a Lego Education, Marcos Wesley, o convênio com a Secretaria de Educação permanecerá. “Já tinha vontade de contribuir com o ensino de Macaé. O trabalho da ZOOM é ajudar a educação inovadora, que não foca apenas na tecnologia, mas no conteúdo e soluções de problemas da sociedade. Estou satisfeito com o projeto na rede municipal. Macaé está de parabéns!”, disse.

Além da feira, as escolas municipais envolvidas continuarão com as atividades do projeto de Robótica. As unidades participantes são: Eda Moreira Daflon, com a equipe “Robóticos Daflon”, elaborou uma mesa escolar que regula a altura e é direcionada a pessoas com limitações físicas e de acomodação como a aluna Vitória Araújo que tem dificuldades motoras; Ancyra Gonçalves Pimentel, com a pesquisa sobre a Ostegenesis Imperfecta, doença conhecida como "ossos de vidro", criou a engenhoca dacadeira de rodas elevatória e giratória, que visa possibilidades para ajudar a aluna Jhennefer de Melo Carvalho, portadora da doença; Amil Tanus, com a equipe “Engenheiros do Hawai”, enfocou um mecanismo para identificar nível de lactose dos alimentos, visando contribuir na saúde dos alunos com a patologia; Elza Ibrahim, com a turma “TecnoElza”, criou o mecanismo de um óculos de relaxamento que visa reduzir problemas decorrentes do cerébro como stress e outras doenças degenerativas; Alvarez Parada, com a pesquisa e invenção de uma ferramenta que detecta o câncer de mama; Sana, os jovens estudaram a deficiência visual, com a criação de um robô que poderá auxiliar no dia a dia dos que têm cegueira; Maria Latícia Santos Carvalho, os alunos apresentaram estudos sobre “Albinismo”; Colégio Aplicação (CAp), estudantes pesquisaram aplicativos sobre medicamentos; e Colégio Natálio Salvador Antunes, com a invenção e pesquisa de um aparelho direcionado ao controle do nível de triglicerídeos.

As quatro melhores equipes premiadas foram; SerraTec (Natálio Salvador Antunes), RobôCAp (Colégio Aplicação), Robóticos Daflon (Eda Daflon) e Sana Androide (Colégio Municipal do Sana), alunos, professores e monitores vão se preparar para a etapa regional First Lego League- 2014, que acontece no final do mês de outubro, em Vitória. 

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