Rafael Correa: Equador é importante parceiro do Brasil em educação e no combate à migração ilegal, além da troca de experiências em programas sociais. Foto: Santiago Armas /Presidência da Rep. do Equador
A presidenta Dilma Rousseff se reúne, na próxima terça-feira (26), com o presidente do Equador, Rafael Correa. O encontro será em Quito, capital do país, onde estará sendo realizada também a IV Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), de 24 a 27 de janeiro.Durante a reunião bilateral, além da integração regional, devem ser tratados temas como comércio; investimentos; educação, ciência, tecnologia e inovação; e cooperação, entre outros.
“Na área de emigração o Equador tem sido um parceiro nosso para combater a emigração ilegal, e também na área social. O presidente Correa, quando esteve aqui no Brasil, visitou o Ministério do Desenvolvimento Social, o Ministério da Saúde. Há muito interesse equatoriano em programas sociais brasileiros, na nossa experiência em redução da desigualdade e também na área educacional”, disse o subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Itamaraty, embaixador Paulo Estivallet de Mesquita.
Em entrevista ao Blog do Planalto, o embaixador relatou que o Equador é um país que, historicamente, tem enviado muitos estudantes ao Brasil. “É o terceiro maior país de origem de estudantes para o Brasil, nos últimos anos”.
Presidência pro-temporeA reunião da Celac em Quito marcará ainda o fim da presidência pro tempore do Equador à frente da entidade. O comando passará agora para a República Dominicana. Segundo o embaixador Mesquita, o mandato do Equador na Celac se caracterizou por uma atuação bastante ativa do órgão.
“Eles tomaram uma série de iniciativas em várias áreas. Organizaram reuniões ou estimularam a realização de reuniões sobre uma série de temas, que vão desde direitos humanos e integração a questões econômicas, sociais, educacionais e culturais. Foi uma presidência muito boa e nós estamos muito felizes com o trabalho que o Equador fez”.
Mesquita destacou que a Celac é uma instituição relativamente nova. Segundo ele, justamente por isso é muito importante “que a presidência dê esse dinamismo, para que ela vá se consolidando cada vez mais como um espaço comum”.
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