Estar entre os melhores
do mundo é o sonho de quase todo profissional. Para o estudante do curso de
Jornalismo da Faculdade Salesiana de Macaé, Rui Porto Filho (fotos), esse sonho está
prestes a se tornar realidade. Ele está fotografando a Copa das Confederações, que iniciou 15 e termina
30 de junho, em seis capitais brasileiras. Ao lado dos melhores repórteres
fotográficos da atualidade, ele espera capturar imagens que lhe garantam uma
vaga para cobrir a Copa do Mundo de 2014.
Há 15 anos trabalhando
com fotografia, foi após ter iniciado o curso de Jornalismo que ele diz ter
aprimorado o seu olhar. “O curso me ajudou a encontrar novos ângulos para um
mesmo assunto, sair do senso comum, visualizar diferentes abordagens para um
tema”, disse.
Rui que começou a
trabalhar com fotojornalismo em 2004, afirma que não dá para se tornar um bom
profissional sem qualificação. “Eu já tinha feito cursos livres de fotografia. Com a
graduação, aperfeiçoei a linguagem jornalística e as coisas foram acontecendo”.
Em 2009, ele iniciou a
parceria com a agência paulista Fotoarena. E, desde então, fez várias pautas
nacionais, como a queda do helicóptero na Bacia de Campos e incursões do BOPE e
Policia Federal em
Macaé. Algumas dessas pautas renderam ao fotógrafo a
publicação de fotos na Veja e na Revista Exame. E abriram portas
para que ele fosse contratado como freelancer pelo Correio
Brasiliense, Jornal Valor Econômico e Editora Abril.
Mas foi na cobertura
esportiva que Rui acabou se destacando. Com a reabertura do Estádio Cláudio
Moacyr em 2010 e os jogos do campeonato carioca e brasileiro acontecendo na
cidade, a publicação das suas fotos em jornais como O Globo, Lance!, Extra
e O Dia foram se tornando recorrentes - inclusive na capa. Recentemente,
ele fotografou o jogo de reabertura do Maracanã junto da imprensa
internacional, na partida Brasil x Inglaterra, no dia 2 de junho.
- Chegar até aqui é
resultado de uma trajetória de grande esforço. Em um mundo em que a imagem fala
por si mesma, acho que o fotojornalismo deveria ser mais valorizado na região.
Inclusive esse é o tema da monografia que estou desenvolvendo. Até porque é uma
área rentável para quem tem equipamentos próprios e de qualidade.
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