quinta-feira, 27 de junho de 2013

MACAÉ 200 ANOS

Fotogramas & Saudade’ será 

lançado no Solar dos Mellos



Foto: João Barreto
O Solar dos Mellos convida para o lançamento do livro Fotogramas & Saudade, que acontece no próximo sábado (29), às 19h. A obra é uma homenagem aos 200 anos de Macaé, e um presente do autor, Luiz Claudio Bittencourt, o Dunga, feita aos macaenses natos ou de coração, em forma de imagens e fatos registrados no período de 1975 a 1985. O trabalho é patrocinado por ele mesmo, que também assina as etapas de produção, desde a concepção à arte final, entregando a diagramação à Camila Moura Beppler.

 – Este é um trabalho de extremo significado e sentido. Primeiro porque aflora toda a sensibilidade de um cidadão que flanou em silêncio pelos cantos e recantos da cidade; e o sentido da obra é a grandeza do artista através da partilha – comenta a vice-presidente de Acervo e Patrimônio Histórico da Prefeitura de Macaé, Gisele Muniz.

As 80 páginas do livro, de capa dura, formato retangular, coloração especial em quatro tons de sépia, mostram 180 fotografias clicadas com uma Olympus OM-1. Nelas estão registros de imagens de uma época que marca o início da transformação arquitetônica e cultural, vivida pela cidade, até então habitada por cerca de 30 mil pessoas, com todos os seus ambientes naturais e prédios históricos ainda intactos. De muito boa qualidade, o livro guarda o acervo completo de Dunga e será vendido a R$ 80.

Fotogramas & Saudade mostra os trampolins da Praia de Imbetiba, as obras de instalação da Petrobras, os ônibus urbanos da Autoviação Gaturamo, panorâmica da orla e bairro Cavaleiros, o incêndio do Hotel Brasília (em frente à Praça Washington Luiz), o casarão com escadaria da “Rua Direita”, que deu lugar à primeira agência do Bradesco, entre tantos outros “pedacinhos de saudade” que leva o leitor a viajar no tempo e na histórica da Princesinha do Atlântico.

– Meu grande inspirador foi Antônio Alvarez Parada, o Tonito, meu ex-vizinho e professor. A ele devo a reafirmação da necessidade iminente de perpetuação das imagens – conta Dunga, comentando ainda que a ideia do livro remete também às emoções de sua mostra produzida no Clube Ypiranga, visitada por quase 1.800 pessoas.

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