sábado, 24 de agosto de 2013

Maracutaias na área de sáude leva PF de Macaé prender funcionários municipais


PF faz operação na Região dos Lagos (Foto: Reprodução / Inter TV) 

A notícia espalhou cedo em Macaé, informações desencontradas davam conta que a operação seria na cidade. Antes das 10 horas, as notícias confirmaram que a ação dos federais era na região dos lagos.

 A Polícia Federal realizou uma operação em Arraial do Cabo, Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, na manhã desta sexta-feira (23). Os agentes da delegacia de Macaé exerceram mandados de prisão e de busca e apreensão com o objetivo de desarticular uma quadrilha acusada de desviar dinheiro do Governo Federal. Entre os presos estão membros do primeiro escalão da Prefeitura de Arraial do Cabo.
 

Os alvos da Operação "Fio de Ariadne" foram a Empresa de Saneamento de Arraial do Cabo (Esac) e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Dos 15 mandados de prisão expedidos, 13 foram cumpridos. São dez pessoas presas em Arraial, entre elas membros do primeiro escalão do governo, além de uma em Cabo Frio e uma em São Pedro da Aldeia. O outro mandado era contra um servidor da Marinha que foi preso no momento em que estava embarcando. Todos prestaram depoimento na delegacia da PF em Macaé e serão encaminhados ainda nesta quinta para o presídio de Campos, onde ficarão detidos preventivamente por até cinco dias. Os 25 mandados de busca e apreensão expedidos também foram cumpridos.


Segundo o Ministério Público Federal (MPF), que solicitou à Justiça Federal do Rio os mandados de prisão, o esquema criminoso consistia na montagem de vários contratos irregulares de locação de veículos, que deveriam ser utilizados por funcionários da Esac. Os contratos foram feitos mediante a dispensa indevida de licitação e com o direcionamento para particulares que normalmente possuíam algum vínculo com a Esac, informou o MPF.




Ainda de acordo com o Ministério Público, em um dos contratos, a empresa pagou R$ 2 mil mensais para alugar um automóvel avaliado em cerca de R$ 12 mil. O MPF informou que o veículo jamais foi visto no pátio da empresa e nunca foi utilizado em serviço, bem como diversos carros também alugados de maneira ilegal pela Esac, com recursos da Funasa de cerca de R$ 550 mil. 




A Justiça Federal expediu mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos investigados e no gabinete do secretário de Esporte e Lazer de Arraial do Cabo, Henrique Cardoso Barreto, que também é acusado de participar do esquema.

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