Preservando um patrimônio hospitalar: "Abraço ao São João Batista"

O estimado  macaense Carlos Emir - cardiologista e preceptor do hospital -  está organizando um abraço ao redor do Hospital São João Batista, como forma de manifestação política na tentativa de fazer pressão nas autoridades em relação a atual situação do São João Batista. Uma página foi criada nas redes sociais #salveoSaojoaobatista., para os macaenses expressarem opiniões. O jovem médico macaense Carlos Emir Júnior, faz questão de afirmar que o movimento " Salve o São João Batista" não é de ninguém, a manifestação ´pertence à todos que amam o querido e centenário patrimônio hospitalar de Macaé.

Como é de conhecimento de todos, o hospital passa por problema financeiros. Ele pretende encaminhar um projeto para Câmara dos vereadores para que alguma providência seja tomada, por isso a importância dessa pressão política. 

Está não é a primeira vez que a cidade Macaé, conclama a população para abraçar um prédio histórico. No dia 07 de dezembro de 2003 a cidade registrou um dos maiores movimento populares que  foi o "Abraço ao Forte". A manifestação  iniciou quando o 10º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado no Forte Marechal Hermes Fonseca foi ameaçado de extinção pelo Comando do Exército. O macaense foi o grande vitorioso na época e o velho Forte ainda hoje, continua em Macaé como um dos principais cartões postal da cidade. 


Neste momento  está surgindo mais uma movimentação em prol da preservação de um dos mais tradicionais antigos hospitais de Macaé e também do Estado do Rio. Um grande abraço ao Hospital São João Batista, vai acontecer.


O hospital tem grande importância no município e pra nossa faculdade, pois as práticas do curso de medicina acontecem lá, e há outros cursos que vão utilizar o espaço, como nutrição, enfermagem e farmácia, por isso é importante uma ação integrada de todos os cursos. Abrace esta ideia.

O secular prédio do Hospital São João Batista

HISTÓRICO: A idéia de se construir o prédio da Casa de Caridade de Macaé frutificou a partir da boa vontade de Antônio Joaquim d’Andrade Casculeiro, que deixara, em testamento, a quantia de dois contos de réis para o início das obras. Encontrando motivação nesse ato, seria criada uma comissão que, através de doações, conseguiria levar adiante o projeto elaborado e oferecido pelo engenheiro José Privat, inaugurando a Casa de Caridade e Irmandade de São João Batista em 1º de maio de 1871 - quase quatro anos depois de iniciada sua construção.

Atualmente o prédio onde funciona o Hospital da Irmandade de São João Batista é composto de um pavimento sem estilo arquitetônico definido - o que provavelmente resulta das muitas reformas que sofreu desde sua inauguração. Apenas a visitação externa é permitida.