sábado, 17 de agosto de 2013

Petrobras anuncia venda de US$ 2,1 bilhões em plano de desinvestimento


A Petrobras vendeu diversos ativos totalizando US$ 2,1 bilhões, incluindo a participação em um bloco da Bacia de Campos e toda a participação em três blocos no Golfo do México, nos EUA, disse a empresa nesta sexta-feira (16).
Plataforma Bacia de Campos - petrobras (Foto: Divulgação)
Segundo o anúncio, a estatal passará para a chinesa Sinochem fatia de 35% do bloco BC-10, conhecido como Parque das Conchas, na Bacia de Campos, por US$ 1,54 bilhão. Também será vendida toda a participação em três blocos no Golfo do México, nos EUA - MC 613 (Coulomb), GB 244 (Cottonwood) e EW 910.

"Estas operações representam um passo importante para a Petrobras, no âmbito do Programa de Desinvestimentos (Prodesin), previsto no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017", disse a empresa em nota.

O bloco da Bacia de Campos tem como sócios a Shell, operadora com 50% de participação, e a ONGC, com 15%, que têm direito de preferência com prazo de 30 dias após a notificação.

A conclusão da transação está sujeita a determinadas condições como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e da National Development and Reform Commission da China (NDRC).

Além da venda do Bloco na Bacia de Campos e do Golfo do México, outros dois aitvos foram vendidos.

A estatal vendeu também 100% das ações de emissão da Innova para a Videolar por US$ 372 milhões. Os compradores assumem aproximadamente R$ 23 milhões em dívidas.

Foi assinado também o contrato de compra e venda de 20% do capital votante da Companhia Energética Potiguar (CEP) com a controladora Global Participações em Energia, por US$ 16 milhões, que pode ser ajustado de acordo com condições previstas no contrato.



 EM ATIVIDADES  A UMS CIDADE DE CARAPEBUS
A Petrobras colocou em operação, nesta terça-feira (13), a Unidade de Manutenção e Segurança - UMS Cidade de Carapebus, que atuará na manutenção das plataformas de produção da Bacia de Campos nos próximos cinco anos, segundo comunicado da empresa.

"O objetivo é prolongar a vida útil das unidades de produção, garantindo a segurança da força de trabalho, a integridade de suas instalações marítimas e o aumento da eficiência operacional", diz a nota.

Com um comprimento total de 180 metros, a embarcação poderá alojar 533 profissionais. A unidade tem oficinas de manutenção, pintura e caldeiraria, uma área de armazenamento e um espaço de trabalho e armazenagem fechado. A unidade de manutenção e segurança é capaz de gerar 30 MW de energia total (suficiente para o abastecimento de uma cidade de 200 mil habitantes) e de produzir 180 m³/dia de água potável.

A UMS Cidade de Carapebus é um navio equipado com sistema de posicionamento dinâmico, composto por oito thrusters (hélices), totalizando 17,65 MW de potência. A UMS "pode se conectar a qualquer tipo de plataforma, pois seus diversos sensores com GPS e um sofisticado sistema de hélices acompanham a movimentação da unidade com total segurança". A embarcação é interligada às plataformas por meio de uma ponte telescópica automatizada, chamada de gangway.

Em sua primeira campanha, a Cidade de Carapebus está acoplada à P-8, onde realizará o trabalho de pintura e caldeiraria, reforma do casario, do heliponto e do guindaste, quitação de recomendações técnicas de inspeções e de demandas de órgãos legais e ações de melhoria da eficiência operacional e segurança da unidade.

Segundo a empresa, ainda este ano, outras duas UMSs estarão disponíveis para a revitalização das plataformas de produção em atividade.

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