Exército, Força Nacional de Segurança e PF,
além das polícias civil e militar serão acionados
Em reunião realizada
na tarde desta quinta-feira, na sede do Ministério da Defesa (MD), os
ministros Celso Amorim (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça) e José
Elito Carvalho (Gabinete de Segurança Institucional-GSI) conheceram o
planejamento da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para
garantir a segurança do primeiro leilão do pré-sal, a ser realizado na
próxima segunda-feira (21), às 15h, no Windsor Barra Hotel, no Rio de
Janeiro.
De acordo com informações do Estado-Maior Conjunto das
Forças Armadas (EMCFA), órgão do MD à frente da coordenação da operação,
a ação envolverá a atuação conjunta de cerca de 1.100 homens do
Exército Brasileiro e de órgãos de segurança pública nos níveis federal
(Força Nacional de Segurança, Polícia Federal, Polícia Rodoviária
Federal), estadual (polícias militar e civil, Corpo de Bombeiros) e
municipal (Guarda Municipal do Rio de Janeiro).
A
previsão é de que as medidas de segurança sejam implementadas a partir
da noite de domingo (20), estendendo-se por um período de até 24h. A
área delimitada para a operação de GLO cobre o Windsor Barra Hotel, na
Barra da Tijuca, e imediações. De acordo com autoridades que atuam na
coordenação, o esquema de segurança foi planejado para interferir o
menos possível na rotina da cidade.
A operação de GLO foi
autorizada pela presidenta Dilma Rousseff, em atendimento a um pedido do
governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, feito no último
dia 11. A ação está prevista na Constituição Federal, tendo sido
realizada em outras ocasiões, como na Copa das Confederações.
Coordenada
pelo Ministério da Defesa, a operação será executada por intermédio do
Comando Militar do Leste (CML), organização militar do Exército no Rio
de Janeiro. O CML é chefiado pelo general Francisco Modesto.
Petroleiros distribuem peixes em protesto
contra leilão do pré-sal
Petroleiros, categoria que entrou em greve nesta quinta (17),
protestaram no centro do Rio contra o primeiro leilão do pré-sal, a ser
realizado na próxima segunda (21). Juntamente com pescadores e
ecologistas, eles distribuíram peixes a quem passava na frente da sede
da Petrobras. O protesto ainda era contra a construção do Comperj
(Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) e em defesa da pesca
artesanal. Com medo de protestos violentos, a diretora-geral da ANP
(Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Magda
Chambriard, informou nesta quinta que a segurança da primeira rodada de licitação do pré-sal será reforçada.
Segundo a ANP, a segurança no entorno do Hotel Windsor, na Barra da
Tijuca, onde ocorrerá o leilão, terá a participação de militares do
Exército
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