Foto:
Rui Porto Filho
Para evitar os problemas que normalmente
acontecem durante as chuvas fortes em Macaé, o prefeito Dr. Aluízio
determinou que as galerias de águas pluviais sejam tratadas como devem e
incumbiu a Esane da responsabilidade de coordenar a força-tarefa de
limpeza e microdrenagem da rede. Homens e máquinas iniciaram o trabalho
neste sábado (12), às 8h, na Rua Silva Jardim, no trecho entre as ruas
Teixeira de Gouveia e Francisco Portela, numa extensão de 200 metros. À
tarde, a equipe continuou os serviços nas ruas Francisco Portela e
Manoel Joaquim Reis (mais 234 metros) e entre a Avenida Rui Barbosa e a
Rua Teixeira de Gouveia (110 metros). Neste domingo (13), a operação
será feita na esquina da Avenida Papa João XXIII, também a partir das
8h, totalizando cerca de 700 metros de limpeza e drenagem nos dois dias.
Olhando de cima é difícil perceber o tamanho do problema que a equipe está encontrando embaixo do solo. O que acontece é o seguinte: o lixo que as pessoas jogam nas ruas, entulhos de obras e a própria sujeira que se acumula com a poeira nas ruas são jogados, naturalmente, dentro das bocas de lobo, conhecidas como bueiros, e entopem as galerias que levam a água das chuvas para os rios e canais e a água acaba voltando dos bueiros para as ruas da cidade.
Além disso, o acúmulo de gordura na rede, proveniente de restos de alimentos e outros resíduos que também são jogados nos bueiros, contribuem para provocar patologias nas galerias de águas pluviais que comprometem a estrutura e causam riscos à população, como as inundações. Mas o problema pode ser evitado com o programa de manutenção preventiva que está sendo desenvolvido no município. A inspeção será periódica e sistemática e estendida também aos bairros.
O presidente da Esane, Marcos Muffareg, disse que o trabalho está sendo executado de forma integrada com as secretarias de Obras, Limpeza e Manutenção, Ambiente, a Defesa Civil e a Câmara Pemanente de Gestão (CPG). Juntos, esses órgãos municipais identificaram os pontos mais críticos de alagamentos na cidade onde o trabalho será feito com prioridade e de forma emergencial já pensando no verão que é a estação das chuvas.
A força-tarefa fará vistoria em toda rede até a recuperação da estrutura que será feita pela Esane. Paralelamente será implementada uma campanha educativa junto à população para que jogue o lixo nas lixeiras e também colabore disseminando junto aos parentes, vizinhos e amigos essa consciência de cidade limpa.
- Não é só a falta de manutenção que ocasiona os alagamentos na cidade, mas o lixo é um grande vilão desse problema. O normal é ter na rede apenas materiais sedimentados, como areia, que é própria para ficar no fundo dos bueiros e ajudar a filtrar a água das chuvas, mas na rede no município têm de sobra materiais orgânicos, que causam as patologias na rede -, destacou Muffareg.
Como é feito o trabalho
Nas intervenções das galerias a Esane está usando um caminhão Valcal, uma retroescavadeira, uma miniretroescavadeira, um caminhão caçamba para retirar os entulhos de dentro dos bueiros, um caminhão suga tudo com hidrojatos e mais dois carros de apoio. São quatro homens da empresa pública e mais 10 da Proforma, terceirizada que executa os serviços. Muffareg explicou que o número de trabalhadores é o ideal para o trabalho a fim de garantir a segurança da operação.
Eles limpam o bueiro e a galeria, retiram todas as sujeiras encontradas, até o nível da rede, que tem aproximadamente 1,5 metro de profundidade, depois jateiam com mangueira de água para sugar com pressão dentro da rede, onde sempre há mais sujeira armazenada, até que saiam todos os resíduos encontrados no meio do caminho. O trabalho demora por falta do mapa do que está embaixo da terra, por isto a equipe leva horas limpando um bueiro e a rede.
Para que a operação não atrapalhe o trânsito, os trechos das intervenções são devidamente sinalizados com placa nas esquinas informando a execução dos serviços e agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana ficam no local o tempo todo para orientar os condutores e pedestres em caso de necessidade.
O próximo passo do trabalho será o cadastramento e mapeamento de toda a rede, com reestudos para a construção de novas ou ampliação da tubulação existente. “O governo municipal fará um trabalho de engenharia de drenagem de águas pluviais do jeito que Macaé e sua população merecem”, finalizou Muffareg.
Olhando de cima é difícil perceber o tamanho do problema que a equipe está encontrando embaixo do solo. O que acontece é o seguinte: o lixo que as pessoas jogam nas ruas, entulhos de obras e a própria sujeira que se acumula com a poeira nas ruas são jogados, naturalmente, dentro das bocas de lobo, conhecidas como bueiros, e entopem as galerias que levam a água das chuvas para os rios e canais e a água acaba voltando dos bueiros para as ruas da cidade.
Além disso, o acúmulo de gordura na rede, proveniente de restos de alimentos e outros resíduos que também são jogados nos bueiros, contribuem para provocar patologias nas galerias de águas pluviais que comprometem a estrutura e causam riscos à população, como as inundações. Mas o problema pode ser evitado com o programa de manutenção preventiva que está sendo desenvolvido no município. A inspeção será periódica e sistemática e estendida também aos bairros.
O presidente da Esane, Marcos Muffareg, disse que o trabalho está sendo executado de forma integrada com as secretarias de Obras, Limpeza e Manutenção, Ambiente, a Defesa Civil e a Câmara Pemanente de Gestão (CPG). Juntos, esses órgãos municipais identificaram os pontos mais críticos de alagamentos na cidade onde o trabalho será feito com prioridade e de forma emergencial já pensando no verão que é a estação das chuvas.
A força-tarefa fará vistoria em toda rede até a recuperação da estrutura que será feita pela Esane. Paralelamente será implementada uma campanha educativa junto à população para que jogue o lixo nas lixeiras e também colabore disseminando junto aos parentes, vizinhos e amigos essa consciência de cidade limpa.
- Não é só a falta de manutenção que ocasiona os alagamentos na cidade, mas o lixo é um grande vilão desse problema. O normal é ter na rede apenas materiais sedimentados, como areia, que é própria para ficar no fundo dos bueiros e ajudar a filtrar a água das chuvas, mas na rede no município têm de sobra materiais orgânicos, que causam as patologias na rede -, destacou Muffareg.
Como é feito o trabalho
Nas intervenções das galerias a Esane está usando um caminhão Valcal, uma retroescavadeira, uma miniretroescavadeira, um caminhão caçamba para retirar os entulhos de dentro dos bueiros, um caminhão suga tudo com hidrojatos e mais dois carros de apoio. São quatro homens da empresa pública e mais 10 da Proforma, terceirizada que executa os serviços. Muffareg explicou que o número de trabalhadores é o ideal para o trabalho a fim de garantir a segurança da operação.
Eles limpam o bueiro e a galeria, retiram todas as sujeiras encontradas, até o nível da rede, que tem aproximadamente 1,5 metro de profundidade, depois jateiam com mangueira de água para sugar com pressão dentro da rede, onde sempre há mais sujeira armazenada, até que saiam todos os resíduos encontrados no meio do caminho. O trabalho demora por falta do mapa do que está embaixo da terra, por isto a equipe leva horas limpando um bueiro e a rede.
Para que a operação não atrapalhe o trânsito, os trechos das intervenções são devidamente sinalizados com placa nas esquinas informando a execução dos serviços e agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana ficam no local o tempo todo para orientar os condutores e pedestres em caso de necessidade.
O próximo passo do trabalho será o cadastramento e mapeamento de toda a rede, com reestudos para a construção de novas ou ampliação da tubulação existente. “O governo municipal fará um trabalho de engenharia de drenagem de águas pluviais do jeito que Macaé e sua população merecem”, finalizou Muffareg.
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