Com o objetivo de apresentar o projeto do
Parque Científico e Tecnológico de Macaé e, principalmente, de
conquistar e reafirmar apoios ao projeto, Dr. Aluízio - conhecido na cidade como o prefeito da mudança - esteve
reunido com vários reitores e representantes de universidades e da
indústria do estado do Rio de Janeiro na noite de quinta-feira (12), na
Cidade Universitária, durante o evento “Macaé - De Capital Nacional do
Petróleo à Capital da Ciência, Tecnologia e Inovação!. Foi aplaudido por todos. (foto
Flávio Sardou)
Antes do evento, Dr. Aluízio esteve reunido no prédio da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), com um grupo formado por reitores e representantes de instituições de ensino superior do estado, como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Instituto Federal Fluminense (IFF) e Universidade Federal Fluminense (UFF), além de representantes de órgãos ligados á indústria, como a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Petrobras e Firjan, além de membros da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, entre outros.
De acordo com Dr. Aluízio, o encontro e a reunião servem para demonstrar aos principais interessados que o Parque Tecnológico só poderá ser consolidado com sucesso por meio da união entre governo, indústria e universidade.
“Temos certeza que Macaé terá, em breve, este parque tecnológico e estamos muito convincentes do sucesso deste projeto. Se a academia e a indústria do petróleo também acreditarem e forem parceiras deste projeto, se associando com o poder público, este será um momento único de reciprocidade entre os setores no município. Temos um cenário novo a construir e por isso estamos apresentando detalhadamente e antecipadamente o projeto aos atores que farão parte deste processo”, ressaltou o Prefeito.
Durante o evento, o subsecretário de Ciência e Tecnologia de Macaé, Joelson Tavares, ao lado do assessor da Subsecretaria de Ciência e Tecnologia do município, Carlos Eduardo Lopes da Silva, realizaram uma apresentação detalhada sobre a estrutura, funcionamento e conceitos do Parque Tecnológico, com um breve resumo sobre as características da cidade e sobre a capacidade de Macaé para captar recursos para tecnologia e conhecimento.
De acordo com Carlos Eduardo, o parque deve operar com um conjunto de universidades, com destaque para três núcleos que já estão em operação: Laboratório de Engenharia de Produção e Exploração de Petróleo da Universidade Estadual do Norte Fluminense (LENEP/UENF); O Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (NUPEM/UFRJ) e Instituto Municipal de Metrologia T (IMMT). O seu modelo de atuação é baseado no conceito da hélice tríplice, envolvendo Governo, Universidade e Indústria.
“Entendemos que este projeto é parte de uma estratégia para o desenvolvimento socioeconômico do município, com foco na sustentabilidade, envolvendo projetos de infraestrutura, inovação, ciência e tecnologia. Queremos atrair os principais laboratórios das universidades para produzir conhecimento técnico, para converter em novos produtos e novos serviços. Nossa intenção é implantá-lo próximo a Cidade Universitária e ao polo industrial do Novo Cavaleiros. Queremos ressaltar que é muito importante estreitar os laços entre estes três setores para que o projeto do parque seja efetivamente implantado em Macaé”, declarou Carlos Eduardo.
“O grande desafio é fazer com que o projeto não seja somente de desenvolvimento econômico, mas sobretudo, que seja de desenvolvimento social. Que levemos o conhecimento da universidade para a o setor produtivo de nosso município e que o governo seja um indutor deste projeto de transformação da cidade de um local somente de exploração de petróleo para um local fomentador e produtor de conhecimento”, declarou Joelson.
O subsecretário também apresentou o Cadastro de Pesquisadores da Subsecretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, ferramenta que pretende reunir pessoas que participam de atividades de pesquisa no município, para consolidar dados que venham a ser utilizados para mapear as necessidades e características do desenvolvimento de pesquisa em Macaé. O cadastro já está disponível no Portal da Prefeitura de Macaé.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Macaé, Fernando César Barbosa, chamou a atenção para a necessidade de empenho dos três setores que devem constituir a gestão do parque: “Temos que atentar para dois pontos: a ciência e tecnologia precisa ser concentrada para gerar os benefícios a que se propõe. Em segundo, a hélice precisa funcionar por completar, pois se uma das pontas falhar, todo o projeto falha. Precisamos trabalhar em conjunto”.
Para o Subsecretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Augusto Raupp, o grande diferencial do Parque Tecnológico de Macaé está n fato de ser um projeto de iniciativa da Prefeitura: “O que nos impressionou muito é o envolvimento da prefeitura neste projeto, o que é muito difícil de se ver. As prefeituras sempre esperam a iniciativa dos governos estaduais e federais. Achávamos que íamos ver somente uma apresentação de algo distante, mas Macaé já está com tudo muito avançado e com um parque tecnológico praticamente pronto. Macaé acaba de se tornar um case neste setor. O que vai acelerar este projeto é o quanto a indústria vai focar no parque, e isso é uma demanda que vem da própria indústria”.
“Este projeto é totalmente viável principalmente diante da necessidade de mercado da região. Algumas vertentes de aderência devem ser analisadas, como o papel de Macaé nesta indústria e as questões operacionais, já que a cidade é uma das principais bases da indústria do petróleo no país”, Alfredo Renault
“É um momento singular de uma prefeitura e de uma gestão que tem menos de um ano de exercício. Mesmo sendo uma oferta, ela tem que ser muito bem discutida. Que seja um projeto do município e que seja contínuo ao longo dos anos. Queremos fazer parte e, para isso, temos que conhecer todas as características do projeto. Quem muitos outros encontros se realizem para este fim”, disse Gilberto Zanetti, da UFRJ polo Macaé.
Ao final do evento, os participantes decidiram realizar um encontro entre os setores a cada dois meses, com o objetivo de conhecer o andamento do processo de implantação do Parque Tecnológico.
“Este processo é talvez o mais ousado que temos e discuti-lo é fundamental. Que fique claro que o poder público não exige a paternidade do projeto de maneira alguma, o que queremos é somente a sua realização. A responsabilidade deve ser de todos, pois o governo é no máximo um catalisador deste processo. Temos que discutir de forma ampla e com muita responsabilidade por parte de todos”, finalizou Dr. Aluízio.
O Parque
Apresentado pela primeira vez a investidores em potencial durante a Feira Brasil Offshore, em junho deste ano, o Parque tem na parceria entre Governo, Indústria e Universidade, sua hélice de funcionamento.
O objetivo é promover o desenvolvimento econômico e sustentável do município, resultando em melhorias para quem vive em Macaé por meio de mudanças em seus indicadores sociais, cruzando a expertise do mercado com a demanda local. E o caminho para esta transição é a transformação do atual arranjo produtivo em um sistema de inovação, que passe pela consolidação dos espaços de conhecimento, consenso e inovação, que podem se formar a partir das interações entre universidade, empresa e governo.
A previsão é implementar o Parque Tecnológico e Científico de Macaé já em 2014, com as três principais áreas de integração unindo os três polos industriais do município: Parque de Tubos, Cabiúnas e Novo Cavaleiros. Dentro das perspectivas apresentadas, o parque contará com setor de Administração, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), Incubadora de Empresas, Centros de Desenvolvimento Tecnológicos (CDTs), Museu do Petróleo, além de um Espaço Ciência, Espaço de Eventos e Estacionamento.
Antes do evento, Dr. Aluízio esteve reunido no prédio da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), com um grupo formado por reitores e representantes de instituições de ensino superior do estado, como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Instituto Federal Fluminense (IFF) e Universidade Federal Fluminense (UFF), além de representantes de órgãos ligados á indústria, como a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Petrobras e Firjan, além de membros da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, entre outros.
De acordo com Dr. Aluízio, o encontro e a reunião servem para demonstrar aos principais interessados que o Parque Tecnológico só poderá ser consolidado com sucesso por meio da união entre governo, indústria e universidade.
“Temos certeza que Macaé terá, em breve, este parque tecnológico e estamos muito convincentes do sucesso deste projeto. Se a academia e a indústria do petróleo também acreditarem e forem parceiras deste projeto, se associando com o poder público, este será um momento único de reciprocidade entre os setores no município. Temos um cenário novo a construir e por isso estamos apresentando detalhadamente e antecipadamente o projeto aos atores que farão parte deste processo”, ressaltou o Prefeito.
Durante o evento, o subsecretário de Ciência e Tecnologia de Macaé, Joelson Tavares, ao lado do assessor da Subsecretaria de Ciência e Tecnologia do município, Carlos Eduardo Lopes da Silva, realizaram uma apresentação detalhada sobre a estrutura, funcionamento e conceitos do Parque Tecnológico, com um breve resumo sobre as características da cidade e sobre a capacidade de Macaé para captar recursos para tecnologia e conhecimento.
De acordo com Carlos Eduardo, o parque deve operar com um conjunto de universidades, com destaque para três núcleos que já estão em operação: Laboratório de Engenharia de Produção e Exploração de Petróleo da Universidade Estadual do Norte Fluminense (LENEP/UENF); O Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (NUPEM/UFRJ) e Instituto Municipal de Metrologia T (IMMT). O seu modelo de atuação é baseado no conceito da hélice tríplice, envolvendo Governo, Universidade e Indústria.
“Entendemos que este projeto é parte de uma estratégia para o desenvolvimento socioeconômico do município, com foco na sustentabilidade, envolvendo projetos de infraestrutura, inovação, ciência e tecnologia. Queremos atrair os principais laboratórios das universidades para produzir conhecimento técnico, para converter em novos produtos e novos serviços. Nossa intenção é implantá-lo próximo a Cidade Universitária e ao polo industrial do Novo Cavaleiros. Queremos ressaltar que é muito importante estreitar os laços entre estes três setores para que o projeto do parque seja efetivamente implantado em Macaé”, declarou Carlos Eduardo.
“O grande desafio é fazer com que o projeto não seja somente de desenvolvimento econômico, mas sobretudo, que seja de desenvolvimento social. Que levemos o conhecimento da universidade para a o setor produtivo de nosso município e que o governo seja um indutor deste projeto de transformação da cidade de um local somente de exploração de petróleo para um local fomentador e produtor de conhecimento”, declarou Joelson.
O subsecretário também apresentou o Cadastro de Pesquisadores da Subsecretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, ferramenta que pretende reunir pessoas que participam de atividades de pesquisa no município, para consolidar dados que venham a ser utilizados para mapear as necessidades e características do desenvolvimento de pesquisa em Macaé. O cadastro já está disponível no Portal da Prefeitura de Macaé.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Macaé, Fernando César Barbosa, chamou a atenção para a necessidade de empenho dos três setores que devem constituir a gestão do parque: “Temos que atentar para dois pontos: a ciência e tecnologia precisa ser concentrada para gerar os benefícios a que se propõe. Em segundo, a hélice precisa funcionar por completar, pois se uma das pontas falhar, todo o projeto falha. Precisamos trabalhar em conjunto”.
Para o Subsecretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Augusto Raupp, o grande diferencial do Parque Tecnológico de Macaé está n fato de ser um projeto de iniciativa da Prefeitura: “O que nos impressionou muito é o envolvimento da prefeitura neste projeto, o que é muito difícil de se ver. As prefeituras sempre esperam a iniciativa dos governos estaduais e federais. Achávamos que íamos ver somente uma apresentação de algo distante, mas Macaé já está com tudo muito avançado e com um parque tecnológico praticamente pronto. Macaé acaba de se tornar um case neste setor. O que vai acelerar este projeto é o quanto a indústria vai focar no parque, e isso é uma demanda que vem da própria indústria”.
“Este projeto é totalmente viável principalmente diante da necessidade de mercado da região. Algumas vertentes de aderência devem ser analisadas, como o papel de Macaé nesta indústria e as questões operacionais, já que a cidade é uma das principais bases da indústria do petróleo no país”, Alfredo Renault
“É um momento singular de uma prefeitura e de uma gestão que tem menos de um ano de exercício. Mesmo sendo uma oferta, ela tem que ser muito bem discutida. Que seja um projeto do município e que seja contínuo ao longo dos anos. Queremos fazer parte e, para isso, temos que conhecer todas as características do projeto. Quem muitos outros encontros se realizem para este fim”, disse Gilberto Zanetti, da UFRJ polo Macaé.
Ao final do evento, os participantes decidiram realizar um encontro entre os setores a cada dois meses, com o objetivo de conhecer o andamento do processo de implantação do Parque Tecnológico.
“Este processo é talvez o mais ousado que temos e discuti-lo é fundamental. Que fique claro que o poder público não exige a paternidade do projeto de maneira alguma, o que queremos é somente a sua realização. A responsabilidade deve ser de todos, pois o governo é no máximo um catalisador deste processo. Temos que discutir de forma ampla e com muita responsabilidade por parte de todos”, finalizou Dr. Aluízio.
O Parque
Apresentado pela primeira vez a investidores em potencial durante a Feira Brasil Offshore, em junho deste ano, o Parque tem na parceria entre Governo, Indústria e Universidade, sua hélice de funcionamento.
O objetivo é promover o desenvolvimento econômico e sustentável do município, resultando em melhorias para quem vive em Macaé por meio de mudanças em seus indicadores sociais, cruzando a expertise do mercado com a demanda local. E o caminho para esta transição é a transformação do atual arranjo produtivo em um sistema de inovação, que passe pela consolidação dos espaços de conhecimento, consenso e inovação, que podem se formar a partir das interações entre universidade, empresa e governo.
A previsão é implementar o Parque Tecnológico e Científico de Macaé já em 2014, com as três principais áreas de integração unindo os três polos industriais do município: Parque de Tubos, Cabiúnas e Novo Cavaleiros. Dentro das perspectivas apresentadas, o parque contará com setor de Administração, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), Incubadora de Empresas, Centros de Desenvolvimento Tecnológicos (CDTs), Museu do Petróleo, além de um Espaço Ciência, Espaço de Eventos e Estacionamento.
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