segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Guardas em greve reevindicam regularização das escalas de trabalho


  O conhecido balneário de Rio das Ostras, localizado no centro norte do Estado do Rio,  ganhou uma movimentação diferente  na manhã desta segunda feira (16). A guarda municipal do município, começou uma paralisação de 72 horas, os agentes se concentraram na sede do sindicato da categoria, (foto) que fica na Rodovia Amaral Peixoto. Quase metade de todo o efetivo da guarda estava no local com cartazes, faixas e gritando palavras de ordem.


Os guardas municipais de Rio das Ostras reivindicam principalmente a regularização das escalas de trabalho que, de acordo com os manifestantes, não foram aprovadas pelo poder legislativo municipal e estariam sendo distribuídas sem critério. Os agentes afirmam que cumprem, pelo menos, três diferentes tipos de escalas.


Além disso, os guardas pedem mudança na escolaridade dos agentes para acesso a corporação, manutenção das gratificações em períodos de férias, afastamento por saúde e acidentes de trabalho.


De acordo com a liderança do movimento, só foram mantidos os guardas nos serviços fundamentais como as emergências médicas, pronto-socorro, hospital e para emergências de trânsito. Por volta das 9h30, todos os manifestantes tomaram metade da RJ-106 e partiram em direção ao Centro da cidade.


Atualmente, em Rio das Ostras, trabalham 445 guardas municipais. Entre as atribuições da categoria, estão defender o patrimônio e garantir funcionamentos de serviços públicos de responsabilidade do município. Porém, eles estariam acumulando funções como agente de Defesa Civil, guarda-vidas, guardas ambientais e agentes de trânsito sem as condições necessárias de trabalho.


Segundo com os servidores, em julho deste ano, uma negociação com a prefeitura teria resultado em um acordo que não foi cumprido. Os manifestantes esperam uma nova rodada de negociação e, caso não ocorra, a paralisação de 72 horas pode se estender por tempo indeterminado.


A prefeitura informou que não houve quebra de acordo com o sindicato. A administração do município teria aceito a proposta da categoria de uma nova escala, desde que não onerasse a folha de pagamento. Como não foi viável, voltou a valer a escala anterior. Por conta da paralisação, a Polícia Militar reforçou o patrulhamento nas ruas com mais 26 homens.



Nenhum comentário:

Postar um comentário