(foto divulgação)
Em Macaé a situação não será diferente. A greve nacional dos bancários paralisou os
trabalhos em 10.633 agências e centros administrativos de bancos
públicos e privados nesta sexta-feira, nono dia de paralisação, segundo
informações divulgadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do
Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
De acordo com a Contraf-CUT, o Comando Nacional dos Bancários enviou carta à da Federação Nacional dos Bancários hoje reafirmando que os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste de 6,1%."As últimas declarações da Fenaban de que os bancários não precisam de aumento real e precisam apenas manter os seus direitos (que já tem) em um momento em que os bancos estão tendo recorde de lucros provocou ainda mais a indignação dos bancários", afirmou, em nota, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Os bancários, que têm data-base em setembro, reivindicam 11,93% de reajuste salarial ante uma oferta de 6,1% dos patrões. Eles querem também aumento na participação de lucros e outras melhorias econômicas.
De acordo com a Contraf-CUT, o Comando Nacional dos Bancários enviou carta à da Federação Nacional dos Bancários hoje reafirmando que os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste de 6,1%."As últimas declarações da Fenaban de que os bancários não precisam de aumento real e precisam apenas manter os seus direitos (que já tem) em um momento em que os bancos estão tendo recorde de lucros provocou ainda mais a indignação dos bancários", afirmou, em nota, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Os bancários, que têm data-base em setembro, reivindicam 11,93% de reajuste salarial ante uma oferta de 6,1% dos patrões. Eles querem também aumento na participação de lucros e outras melhorias econômicas.
Segundo o presidente do Sindicato dos
Bancários de Macaé e região, Wagner Figueiredo, além de negar o aumento
de salário, a Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre
emprego, saúde, segurança e condições de trabalho. A categoria quer que
a federação atenda ao pedido de 11,93% de rea¬juste, que corresponde a
5% de aumento real e piso salarial referente ao valor calculado pelo
Dieese (acima de R$ 2 mil).
Além de Macaé, o sindicato atende as cidades de Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu, onde cerca de 40 agências bancárias estão paralisadas. “O lucro das instituições financeiras é muito grande, lucro este, que é devido ao trabalho, desempenho e dedicação de cada um dos profissionais do setor. Muitos bancários estão com a saúde mental e física afetadas, devido às péssimas condições de trabalho e falta de segurança. Esta é uma luta, não só para a categoria, mas também para os clientes, que são prejudicados com a falta de funcionários para atendimento, além dos altos juros e tarifas que pagam”, declara Figueiredo.
Já os municípios de Rio das Ostras e Casimiro de Abreu são vinculados
ao Sindicato dos Bancários de Niterói e região, que abrange, ao todo,
16 cidades, incluindo região do Lagos.
O presidente do sindicato, Fabiano Junior, todos os bancos já foram comunicados e que não tem previsão de uma próxima assembleia. Tudo vai depender do andamento da greve e das negociações. “Se apresentarem uma nova proposta, vamos convocar a assembleia para que seja avaliada. Mas, estamos fazendo uma greve ordeira e pacífica. Não é nada contra a população, por isso, alguns canais de serviços e caixas eletrônicos estarão funcionando. A greve não vai prejudicar em nada”, conclui.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), algumas das operações bancárias, como o pagamento de contas, poderão ser feitas pelos clientes por meio de opções como os caixas eletrônicos, a internet banking, o aplicativo do banco no celular, as operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes bancários, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
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