O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (24) por
maioria - quatro votos a três - a criação do partido Solidariedade,
liderado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da
Força (SP), que estava no PDT.
Trata-se do 32º partido político do país. Mais cedo, o tribunal já havia aprovado a criação de outra nova legenda, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS).
Para poder concorrer às eleições do ano que vem, a criação de um partido deve ser aprovada pelo plenário do TSE até o dia 5 de outubro. Até esta data, os candidatos que pretendem se candidatar pelo partido precisam estar filiados. Ainda está pendente de julgamento pelo TSE o registro de criação do partido Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva.
A maioria do tribunal foi favorável à criação do partido Solidariedade mesmo após o Ministério Público Eleitoral apontar indícios de fraude que poderiam "comprometer" a legalidade da legenda. Entre as denúncias estão indícios de utilização do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindilegis) para fraudar assinaturas e notícias de que a assinatura de uma chefe de cartório de Várzea Paulista (SP) também foi fraudada.
Trata-se do 32º partido político do país. Mais cedo, o tribunal já havia aprovado a criação de outra nova legenda, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS).
Para poder concorrer às eleições do ano que vem, a criação de um partido deve ser aprovada pelo plenário do TSE até o dia 5 de outubro. Até esta data, os candidatos que pretendem se candidatar pelo partido precisam estar filiados. Ainda está pendente de julgamento pelo TSE o registro de criação do partido Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva.
A maioria do tribunal foi favorável à criação do partido Solidariedade mesmo após o Ministério Público Eleitoral apontar indícios de fraude que poderiam "comprometer" a legalidade da legenda. Entre as denúncias estão indícios de utilização do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindilegis) para fraudar assinaturas e notícias de que a assinatura de uma chefe de cartório de Várzea Paulista (SP) também foi fraudada.
Os apoiadores do Rede Sustentabilidade vão
fazer nos próximos dias um esforço concentrado para tentar garantir a
criação do partido a tempo de lançar candidaturas para as eleições de
2014. Integrantes da comissão provisória do partido, reunidos neste fim
de semana em Brasília, trabalham com o cenário de se validar assinaturas
necessárias para o surgimento da legenda esta semana e o julgamento da
aceitação do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 3
de outubro.
O prazo final para criação de partidos aptos a
lançar candidatos para o pleito do ano que vem é o dia 5 de outubro. A
Rede tem contabilizado até o momento 440 mil apoios certificados pelo
TSE, 52 mil a menos do que o mínimo exigido por lei. Para alcançar a
meta, os idealizadores atuam em duas frentes: a Justiça Eleitoral
referendar as 80 mil assinaturas e, além disso, validar no julgamento no
TSE outros 130 mil apoios que foram rejeitados, na opinião deles, por
falta de parâmetro ou sem amparo legal.
"Cumprimos dentro do prazo tanto o aspecto legal quanto a
questão das quantidades exigidas por lei", afirmou a ex-ministra
Marina Silva, em entrevista coletiva neste domingo (22) ao destacar que os
apoiadores coletaram 30% mais de assinaturas do que o mínimo previsto
para a criação de um partido.
Os idealizadores da nova legenda não consideraram como
negativo o parecer dado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio
Aragão, na quinta-feira, 19. Na manifestação, ele pede novas diligências
para se conferir as assinaturas coletadas pelos correligionários de
Marina e conclui que a Rede só conseguiu demonstrar a adesão de apenas
102 mil eleitores à criação do partido.
O advogado André Lima, um dos apoiadores da Rede, disse
que o parecer do Ministério Público Eleitoral concordou com um pedido
que eles já haviam feito, o de que o TSE contabilize as assinaturas já
apresentadas a sua Secretaria Judiciária. Lima destacou ainda que o MP
não se pronunciou sobre as 130 mil assinaturas ilegalmente rejeitadas.
"Não tem nada de negativo no que diz respeito ao aspecto jurídico",
frisou o defensor. "É o parecer que ele podia dar", destacou Marina
Silva.
Plano A
Questionada se tem um plano B, caso a criação da legenda
não vingue, Marina Silva respondeu que não. E, bem humorada, disse ter
conseguido uma metáfora para explicar a situação da Rede. "Vocês já
viram alguém indo para o altar com um noivo ou uma noiva e alguém
pergunta: e se ele enfartar? E se acontecer alguma coisa, o que ele vai
fazer? Ah, estou de olho ali na vizinha, tenho um plano B". Segundo a
ex-ministra, isso "não existe" e que os apoiadores têm um plano A e
confiam na legitimidade e integridade do trabalho que fizeram.
Os idealizadores do novo partido aprovaram neste final de
semana resoluções referentes a critérios para filiações de integrantes,
que terão de atender aspectos programáticos e não pragmáticos, e a
procedimentos extraordinários para as adesões a Rede, uma vez que a
legenda, se criada, terá pouco tempo para conseguir adeptos. Até o fim
da tarde deste domingo, o teor das resoluções ainda não havia sido
divulgado.
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