quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Petroleiros retornam ao trabalho em Ponta de Imbetiba

Terminal da Petrobras em Ponta de Imbetiba/Macaé




Milhares de petroleiros que trabalham na área do Petróleo em Macaé, que estavam  parados em frente aos portões do Terminal em Ponta de Imbetiba, desde às primeiras horas desta quinta feira, retornaram ao trabalho às 9:40 da manhã. O funcionários da estatal Iniciaram  uma greve de 48 horas nas plataformas da Petrobras na Bacia de Campos, a principal área produtora de petróleo do Brasil, data em que a Petrobras completa 60 anos. Em setembro, representantes de trabalhadores do setor do petróleo já haviam aprovado indicativo de greve nacional.


A categoria protesta contra o leilão da área gigante de Libra, considerada a maior reserva de petróleo brasileira no pré-sal, com volumes de 8 bilhões a 12 bilhões de barris, previsto para o próximo dia 21.

Também está em questão uma campanha reivindicatória que inclui pedido de ganho real de 5 por cento dos salários, segundo informou a assessoria de imprensa da FUP.

Nas duas paralisações recentes, no fim de julho e início de agosto, os petroleiros ligados à Petrobras no norte fluminense cruzaram os braços por 24 horas, com impacto mínimo na produção da estatal.

A greve não deverá atingir a produção de petróleo das plataformas, embora possa atingir o fluxo dos terminais, afirmou a assessoria de imprensa da FUP, por telefone

A Bacia de Campos responde por cerca de 80 por cento da produção do Brasil. Nas últimas greves, a Petrobras conseguiu contornar a paralisação dos trabalhadores com as chamadas "equipes de contingência", e a produção praticamente não foi afetada.

Desta vez, no entanto, a greve foi aprovada com a recomendação para que os grevistas voltem para terra. Ou seja, o trabalhador que aderir ao movimento vai ter que pedir ao seu superior para deixar a plataforma, o que pode gerar impasse e problemas de logísticas, segundo o sindicato.

Desde que se iniciaram os protestos, já houve um encontro dos trabalhadores com a Petrobras para discutir o assunto, sem que se chegasse a uma solução.

A greve ocorre em meio a uma mobilização nacional nesta sexta-feira de outras categorias de trabalhadores, organizada pelas principais centrais sindicais do país, com reivindicações diversas. 

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